LANÇAMENTO DO LIVRO SEIVA-POEMAS REUNIDOS da autoria de Manuel Pedro Ferreira
SEIVA-POEMAS REUNIDOS
da autoria de Manuel Pedro Ferreira
Apresentação - João Dionísio (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Seguir-se-á a declamação de alguns poemas e a estreia absoluta de duas peças musicais compostas pelo autor em 2021, «Líricas» e «Seis irmãos», na interpretação da pianista Luísa Tender
REALITY SHOW DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA
“Reality Show ou a alegoria das cavernas” foi originalmente publicado em 2011. Neste poema, Alberto Pimenta percorre a dialéctica subjacente aos regimes totalitários, em que a violência é indispensável à sobrevivência da estrutura de poder. Poema cortante que lança um olhar vertical ao cemitério da frente de batalha, “Reality Show” é um apelo à verdade. Nesta leitura acrescentaremos novos elementos aos da sessão realizada em Dezembro de 2023, aquando do colóquio “Teatro, Espaço Vazio e Democracia”. Leitura encenada com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, Nuno Machado (bateria) e Tiago Moreira (guitarra e sopros).
Reality Show de Alberto Pimenta
Leitura encenada e dispositivo cénico de Fernando Mora Ramos
Elenco
Fábio Costa - (Militar no activo) – Voz
Fernando Mora Ramos - (General na reserva) – Voz
José Carlos Faria - (General na reserva) - Voz
Nuno Machado - (Operador de anti-aérea) - Bateria e Voz
Tiago Moreira - (Militar no activo) - Guitarra, Trompete de bolso e Voz
Iluminação de Hâmbar de Sousa e Raquel Capitão
Operação de Luz e Som Raquel Capitão
Intervenção sonora de Tiago Moreira e Nuno Machado
Consultor de ambiências sonoras - Francisco Leal
os inimigos de hoje
costumam ser os aliados de amanhã
e vice-versa
Alberto Pimenta
Ópera REGRESSO de João Quinteiro
Ópera Regresso (composição e libreto de João Quinteiro - a partir de poemas de José Mário Silva)
Cantores
Laura Pimenta (S) - Eurídice
Camila Mandillo - (S) Penélope
Marco Ferreira (T) - Hermes
Diogo Oliveira (B) - Sísifo
João Emanuel Silva (B) - Prometeu
Miguel Azguime (actor) - Homero
Solistas
Marco Fernandes (Perc)
Salomé Pais Matos (Hp)
Henrique Portovedo (Sax)
Francisco Martins (Ac)
Miguel Amaral (P. Guit)
Concrète {LAB} Ensemble
Clara Saleiro - (Fl) + (atriz - Ariadne)
Miguel Dias - (Ob / Aulos duplo)
Tiago Mourato - (Cl) + (actor - Ícaro)
Nuno Caetano - (Tpa)
Tiago Pinheiro (Tpa)
Pedro Rolo - (Tbn)
Miguel Alves - (Tuba)
Nuno Pinto (E. Guit.) + (actor - Orfeu)
Beatriz Costa - (Vln)
Ana Campos - (Vla)
Pedro do Carmo - (Vlc)
Raquel Leite - (CB)
Equipa
João Quinteiro - Composição, Direção Artística, Libreto (a partir de poemas de José Mário Silva)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Tiago Barreiros - Encenação e Luzes
Sinem Tas - Produção Vídeo
Alexandre Furtado - Apoio Técnico
Afonso Gonçalves - Apoio de Palco
“Todos os caminhos levam à noite,
à sua cilada de estrelas e penumbra.”
O tempo mitológico derrama-se aos poucos sobre o quotidiano invisível. Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. Cruzam-se, mas mal se vêem. As Madrugadas sucedem-se, entre recantos e falésias, como as marés, repetindo há muito tempo cada gesto.
No Cais do Sodré, Eurídice sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios, onde Orfeu espera, ansioso. Eurídice é livre e quer, mais que tudo, poder querer.
São sete da manhã e o medo do desconhecido, como uma serpente, esconde-se entre as sombras ao longo do Rio Pineios de cujo lento correr é um prenúncio que encaminha Eurídice ao submundo.
Através de uma janela na Mouraria, Penélope contempla o Tejo e espera. Em Ítaca, o horizonte encerra o infinito de um Ulisses ausente, que “anda embarcado há muitos anos”, talvez regresse.
Como ontem, é novamente meio-dia, e Penélope espera.
Sísifo conduz um camião de lixo e “já conta os dias que lhe faltam para a reforma”. Ao longe, do Golfo de Corínto só resta a memória, como uma pilha de lixo, rotineira e circular que se ergue e tomba, outra e outra vez.
No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes sente “a ferida mais funda”. São nove da noite, mas o tempo rompeu a ilusão de que o passado caminha para diante. “Dizem que ía depressa de mais”. Hermes não viu o semáforo vermelho e agora contempla o silêncio, deitado na ambulância. O sol nasce no Monte Kyllini, os sonhos de Hermes, espalhados pelo alcatrão como uma embarcação frágil que atravessa o mar Egeu.
Prometeu “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses”. Deambula pela noite, porque as gravatas lhe dão asco. Numa taberna na Graça, “a cirrose há muito que lhe devora o fígado, meticulosa e fiel.” As cordilheiras do Cáucaso estendem-se pelo horizonte, enquanto Homero desce do comboio em Santa Apolónia.
Ópera REGRESSO de João Quinteiro
Ópera Regresso (composição e libreto de João Quinteiro - a partir de poemas de José Mário Silva)
Cantores
Laura Pimenta (S) - Eurídice
Camila Mandillo - (S) Penélope
Marco Ferreira (T) - Hermes
Diogo Oliveira (B) - Sísifo
João Emanuel Silva (B) - Prometeu
Miguel Azguime (actor) - Homero
Solistas
Marco Fernandes (Perc)
Salomé Pais Matos (Hp)
Henrique Portovedo (Sax)
Francisco Martins (Ac)
Miguel Amaral (P. Guit)
Concrète {LAB} Ensemble
Clara Saleiro - (Fl) + (atriz - Ariadne)
Miguel Dias - (Ob / Aulos duplo)
Tiago Mourato - (Cl) + (actor - Ícaro)
Nuno Caetano - (Tpa)
Tiago Pinheiro (Tpa)
Pedro Rolo - (Tbn)
Miguel Alves - (Tuba)
Nuno Pinto (E. Guit.) + (actor - Orfeu)
Beatriz Costa - (Vln)
Ana Campos - (Vla)
Pedro do Carmo - (Vlc)
Raquel Leite - (CB)
Equipa
João Quinteiro - Composição, Direção Artística, Libreto (a partir de poemas de José Mário Silva)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Tiago Barreiros - Encenação e Luzes
Sinem Tas - Produção Vídeo
Alexandre Furtado - Apoio Técnico
Afonso Gonçalves - Apoio de Palco
“Todos os caminhos levam à noite,
à sua cilada de estrelas e penumbra.”
O tempo mitológico derrama-se aos poucos sobre o quotidiano invisível. Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. Cruzam-se, mas mal se vêem. As Madrugadas sucedem-se, entre recantos e falésias, como as marés, repetindo há muito tempo cada gesto.
No Cais do Sodré, Eurídice sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios, onde Orfeu espera, ansioso. Eurídice é livre e quer, mais que tudo, poder querer.
São sete da manhã e o medo do desconhecido, como uma serpente, esconde-se entre as sombras ao longo do Rio Pineios de cujo lento correr é um prenúncio que encaminha Eurídice ao submundo.
Através de uma janela na Mouraria, Penélope contempla o Tejo e espera. Em Ítaca, o horizonte encerra o infinito de um Ulisses ausente, que “anda embarcado há muitos anos”, talvez regresse.
Como ontem, é novamente meio-dia, e Penélope espera.
Sísifo conduz um camião de lixo e “já conta os dias que lhe faltam para a reforma”. Ao longe, do Golfo de Corínto só resta a memória, como uma pilha de lixo, rotineira e circular que se ergue e tomba, outra e outra vez.
No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes sente “a ferida mais funda”. São nove da noite, mas o tempo rompeu a ilusão de que o passado caminha para diante. “Dizem que ía depressa de mais”. Hermes não viu o semáforo vermelho e agora contempla o silêncio, deitado na ambulância. O sol nasce no Monte Kyllini, os sonhos de Hermes, espalhados pelo alcatrão como uma embarcação frágil que atravessa o mar Egeu.
Prometeu “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses”. Deambula pela noite, porque as gravatas lhe dão asco. Numa taberna na Graça, “a cirrose há muito que lhe devora o fígado, meticulosa e fiel.” As cordilheiras do Cáucaso estendem-se pelo horizonte, enquanto Homero desce do comboio em Santa Apolónia.
FONOVOZ - PHONOVOICE • Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings
Curadores | Curators
Manuel Portela & Rui Torres
Exposição
16h – 23h > FonoVoz | PhonoVoice: AudioBox - Ficheiros áudio (tbd) representativos de obras de poesia sonora
16h30 – 17h > FonoVoz | PhonoVoice: VideoBox - Visualização em grande ecrã de vídeos (tbd) representativos de performances de poesia sonora
Mesa-redonda
17h – 18h30 > Manuel Portela, Rui Torres, Kinga Tóth, Alfredo Costa Monteiro
Performances
21h – 22h > Kinga Tóth (Hungria, 1983)
22h – 23h > Alfredo Costa Monteiro (Portugal, 1964)
FONOVOZ - PHONOVOICE • Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings (Copy)
Curadores | Curators
Manuel Portela & Rui Torres
Exposição
16h – 23h > FonoVoz | PhonoVoice: AudioBox - Ficheiros áudio (tbd) representativos de obras de poesia sonora
16h30 – 17h > FonoVoz | PhonoVoice: VideoBox - Visualização em grande ecrã de vídeos (tbd) representativos de performances de poesia sonora
Mesa-redonda
17h – 18h30 > Manuel Portela, Rui Torres, Jörg Piringer, Cia Rinne
Performances
21h – 22h > Jörg Piringer (Áustria, 1974)
22h – 23h > Cia Rinne (Suécia, 1973)
Concrète[Lab] Ensemble
Concrète[Lab] Ensemble
Concrète [Lab] Ensemble is a collective of variable shapes, exclusively dedicated to music experimentation and research, and aiming to create a space of close relationship with artists in the music field. This ensemble is marked by its openness to new means and resources of contemporary creation and thought in music.
Created in early 2022, the Concrète [Lab] Ensemble is composed of young musicians from various parts of Portugal. In its genesis, the Ensemble found its space through a collaboration with Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul.
Concrète [Lab] Ensemble has been developing its trajectory in close relationship with composers, being open and receptive to different kinds of collaboration, both for creation and for presenting interdisciplinary performances in the universe of experimental music.
Philippe Trovão • Sur la Couleur • concerto de lançamento de CD
PROGRAMA
Jean-Claude Risset (1938–2016)
Voilements, para saxofone tenor e electrónica
Saxtractor, para saxofone tenor e soprano e electrónica
Distyle, para saxofone alto e electrónica
Diptère, para saxofone alto e electrónica
António de Sousa Dias
Va(le)riation 3, saxofone tenor e eletrónica
SINOPSE
“Computer music, why?”, é a pergunta à qual Jean-Claude Risset responde num artigo publicado na Universidade do Texas, em Austin.
Cores, responde o compositor.
As cores, ou os timbres, são sem dúvida uma das grandes revoluções que o uso da tecnologia proporcionou à música tanto pela abertura de novas possibilidades na criação sonora, como na composição e na junção do meio acústico com o meio digital.
Jean-Claude Risset foi um dos grandes compositores do séc. XX e XXI. Apesar deste ter escrito várias peças só para instrumento, foi o seu trabalho com eletrónica, “computer music”, que o tornou reconhecido em todo o mundo. O seu profundo interesse pelo timbre levou-o à investigação/exploração e compilação de novas possibilidades sonoras oferecidas pelo uso dos computadores. Foi através da construção de sons, usando como material, que escreveu muitas das suas obras. Risset, deixou-nos, portanto, um legado impressionante, não só de obras que abordam novas formas de pensar e utilizar o som, mas também da sua investigação através das várias ligações com instituições, tais como o IRCAM (Institut de Recherche et Coordination acoustique/musique), em Paris.
O disco aqui apresentado, propõe precisamente honrar esse legado através da gravação das sete obras que Risset escreveu para saxofone e eletrónica.
Para além de quatro obras de Jean-claude Risset, vai ser tocada a versão completa da peça Va(le)riation 3, de António de Sousa Dias. Esta obra foi encomendada pela Associação Projecto DME e trabalhada em contexto de residência artística entre mim e o António, em Setembro de 2023.
BIO
Philippe Trovão é um saxofonista premiado em vários concursos nacionais e internacionais e apresentou-se como solista com ensemble de sopros e orquestra sinfónica em Portugal, Espanha e Itália. Tendo concluído a Licenciatura e o Mestrado em Ensino da Música na Escolas Superior de Música de Lisboa, Trovão completou a sua formação com vários masterclasses e workshops com fugiras de renome internacional. Desenvolve o seu trabalho na área da música contemporânea, com foco em repertório de música mista com electrónica em tempo real, música improvisada, exploração sonora, criação e projectos multidisciplinares com teatro e dança, tanto como saxofonista como artista sonoro. O seu projecto RECAST, sobre a recuperação de obras para saxofone e dispositivos electroacústicos analógicos, deu origem ao seu albúm de estreia como solista. Actualmente, Philippe Trovão, é Professor de Saxofone e Música Contemporânea no Conservatório de Música de Santarém e Professor de Saxofone no Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra. Estuda no Programa Doutoral em Música da Universidade de Aveiro (INET-MD) e lança o seu segundo albúm, Sur la Couleur, um monográfico de Jean-Claude Risset.
THIRST FOR CHANGE WORLD NEW MUSIC DAYS 2025 PORTUGAL
THIRST FOR CHANGE
WORLD NEW MUSIC DAYS 2025 PORTUGAL
WORLD NEW MUSIC DInternational Society of Contemporary MusicAYS
Melodia do Dia • blablaLab
Bo Wiget (CH/D) partituras gráficas e violoncelo
Daniel Schvetz (AR/PT) piano
Eduardo Raon (PT/SI) harpa
Miquel Bernat (VAL/PT) percussões
Loup Abramovici (PT/FR/SI) movimento
Beatriz Bagulho (PT) artista visual
Ivo Nicolau (PT) movimento e novo circo
uma produção blablaLab AC
com o apoio de Fundação da Casa de Mateus, Maus Hábitos, Espaço Miguel Torga e O’Culto da Ajuda e República Portuguesa|Cultura/Direção-Geral das Artes
FOLHA DE SALA (O’culto da Ajuda)
PROGRAMA (blablaLab)
Em Maio de 2020, o compositor, violoncelista, performer e artista visual alemão Bo Wiget iniciou nas redes sociais a série de ilustrações Melodia do Dia. A partir destas partituras improváveis, sínteses gráficas de um desejo musical, a blablaLab convidou Bo Wiget para se juntar a Daniel Schvetz, Miquel Bernat, Eduardo Raon, Loup Abramovici, Ivo Nicolau e Beatriz Bagulho, músicos, performers e artistas de todas as linguagens, para testar ao vivo a musicalidade e a fisicalidade dos traços na materialidade pictórica dos sons.
Quase um ano depois da estreia, a 16 de junho de 2023, a blablaLab AC repõe este espectáculo multidisciplinar, um concerto/performance animado pelas palavras de James Joyce a Alvaro García de Zúñiga, pelos corpos dúcteis de Loup Abramovici e Ivo Nicolau e pela criação visual, realizada ao vivo, de Beatriz Bagulho, para duas últimas apresentações em Lisboa, no O’Culto da Ajuda.
Este espectáculo integra o programa AGZ X, com o qual a blablaLab Associação Cultural assinala os 10 anos da morte de Alvaro García de Zúñiga. A blablaLab é um laboratório de línguas e linguagens que trabalha sobre a obra, a inspiração e as metodologias propostas por Alvaro García de Zúñiga e Teresa Albuquerque desde 1996. Centrado sobretudo nos cruzamentos entre música e teatro, performance art e poesia concreta, sempre com ligações às artes visuais, o trabalho da blablaLab navega entre diferentes suportes, da cena à edição ou aos palcos radiofónicos, do livro-fonte Manuel à sua concretização no dispositivo ‘Manuel Sur Scène’, forma infinitamente aberta que privilegia o encontro de linguagens artísticas e a provocação mútua entre as línguas.
CLÁUDIO DE PINA
Concerto final de residência
Cláudio de Pina · “Ceci n’est pas un orgue” · Concerto Final da Residência no O’culto da Ajuda
30 de março · 19h30 · O’culto da Ajuda, Lisboa
–
PROGRAMA
· Cláudio de Pina (n.1977) · "Tiento de falsas – homenaje a Ligeti" (2023)
· Mauricio Kagel (1931-2008) · "Phantasie für Orgel mit Obbligati" (1967)
'Ceci n’est pas un orgue' é um simulacro. Uma tentativa de deslocar este vetusto instrumento do seu habitat. Uma viagem iniciática ao interior deste artífice mecânico. Não existe organista, não existem manuais, não existem registos ou pedaleira, não existem tubos. Não existe o ar. Tudo será uma ilusão acusmática, criada através de programação em computador com o recurso a sons de órgão ibérico e interpretada pela Orquestra de Altifalantes.
A palavra “órgão” deriva do latim organum, que por sua vez deriva do grego antigo ὄργᾰνον (órganon): 1. instrumento, ferramenta; 2. órgão sensitivo; 3. instrumento musical; 4. o material para um trabalho (i.e.: madeira); 5. o produto de um trabalho (i.e.: lenha).
Mas o que é verdadeiramente um órgão de tubos? O que representa e significa? A maioria das pessoas tem uma representação mental do órgão como um colosso mecânico, afastado do público. Localizado em sítios religiosos permeado por uma aura hermética de um repertório e sonoridade fixa. Sempre conotado a Bach e outros compositores seculares. Assumimos que tudo isto é verdade, não obstante, é uma representação mental ínfima da capacidade deste instrumento. Um órgão de tubos é somente, com uma abordagem fenomenológica, um conjunto de sons produzidos por uma panóplia de aerofones. Tudo o resto não é necessário para significar o órgão. O próprio som é o seu significante, apoiando-nos em Saussure.
É praticamente impossível dissociar este instrumento com o local que habitualmente ocupa, a igreja. Será? As igrejas são lugares de culto, logo faz todo sentido realizar esta apresentação no O’culto da Ajuda.
“Pois o que é o Homem sem os seus desejos sem o livre arbítrio e sem o poder de escolha, senão um registo de um órgão de tubos” Memórias do Subterrâneo (Dostoevsky, 1834).
BIO
Cláudio de Pina é um artista sonoro, organista, improvisador, compositor e investigador português. Tem vindo a acumular experiência em diversas áreas da música instrumentos de teclas, música electroacústica, acústica, síntese sonora, órgão, interpretação e paisagem sonora.
Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano), Tiago Maia (clarinete)
PROGRAMA
Francisco Joaquim –“ Opinião obstante “ (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
Olivier Messiaen – “Quarteto para o fim do tempo”
O Quarteto Messiaen foi formado em setembro de 2022 na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. O quarteto é constituído por Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano) e Tiago Maia (clarinete). Atualmente, os membros do quarteto estudam em cidades como Porto, Basel e Lausanne.
O grupo foi orientado por Pedro Burmester, e tiveram também a oportunidade de trabalhar com Caspar Frantz.
Foram selecionados para integrar a Temporada de Música de Câmara Jovem da APAM no O’culto da Ajuda em parceria com a Miso Music (março de 2024).
Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal
PROJETO
Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
OBJECTIVOS
- fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
- disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional público em geral
- disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
- contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara
- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal
- criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa
Quarteto de Percussões da Metropolitana • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Quarteto de Percussões da Metropolitana: Afonso Mata, Amadeu Lança, João Fialho e Rodrigo Loureiro
Fritz Hauser – “As We Are Speaking”
Miguel Curado – “Coniunctio”
Mathilde Martins – “Porque Vens do Pó e ao Pó Retornarás” (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
Màtyàs Wettl – “Nocturne”
Rolf Wallin – “Stonewave” (com convidados: Alexandre Camolas e Gustavo Silva)
O Quarteto das Percussões da Metropolitana foi criado no âmbito da disciplina de música de câmara da Escola Profissional da Metropolitana em 2021, e é parte das Percussões da Metropolitana. Desde então tem tido uma atividade contínua, realizando concertos em diversas partes do país e participando em concursos, sendo o mais recente o Prémio Jovens Músicos, no qual obtiveram o 2º Lugar na categoria de Música de Câmara, nível médio. Foi neste concurso que estrearam a obra "Coniunctio" de Miguel Sobral Curado. Em 2022 gravaram a banda sonora original de António Geraldo para o filme de animação "A Casa para Guardar o Tempo" de Joana Imaginário, produzido pelo estúdio "Sardinha em Lata".
Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal
PROJETO
Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
OBJECTIVOS
- fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
- disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional público em geral
- disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
- contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara
- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal
- criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa
Trio.2 • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Trio.2: Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo)
PROGRAMA
Diana Andrashenko – “Quadro sobre uma noite estrelada” (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
Claude Debussy – “Trio em Sol Maior”
Trio.2 é um grupo constituído por Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo).
Foi criado no âmbito da disciplina de Música de Câmara na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE)em 2023 e atualmente trabalha com o professor Carlos Azevedo.
Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal
PROJETO
Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
OBJECTIVOS
- fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
- disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional público em geral
- disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
- contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara
- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal
- criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa
Xenagos Trio • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Xenagos Trio • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Rui Soares (clarinete), Beatriz Rios (fagote), Rafael Pinto (piano)
PROGRAMA
Mariana Marques Coelho - "É do silêncio que nasce a minha sombra" (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
Lino Fernandes Pinto - "MeraKimera" (estreia)
- 1. Presto
- 2. Largo
- 3. Vivace
Max Bruch - "8 pieces, op. 83" (4 primeiras peças)
- 1. Andante
- 2. Allegro con moto
- 3. Andante con moto
- 4. Allegro Agitato
Telmo Marques - "4 Case Studies" –
Formado no âmbito da cadeira de música de câmara da classe do Professor Carlos Azevedo na ESMAE (Escola Superior de Artes e Música do Espetáculo),Trio Xenagos iniciou a sua atividade em 2020. O grupo é constituído por Rui Soares (clarinete), Beatriz Rios (fagote) e Rafael Pinto (piano).
Interpretam obras musicais de vários períodos da história da música de compositores como J. Brahms, L. v. Beethoven, M. Bruch, M. Glinka e Telmo Marques.
Enquanto grupo já realizaram apresentações públicas em locais como a Casa Branca de Gramido (Gondomar), ESMAE (Porto) e Biblioteca Memorial D. Domingos de Pinho Brandão (Arouca).
O objetivo principal do Trio Xenagos é explorar e divulgar a vertente da música de câmara realizando performances em vários palcos, principalmente, a nível nacional e incrementar novo repertório, nomeadamente de compositores portugueses, uma vez que a sua formação não é convencional.
Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal
PROJETO
Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
OBJECTIVOS
- fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
- disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional público em geral
- disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
- contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara
- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal
- criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa
Quarteto Metamorfose • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Quarteto Metamorfose • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Pedro Rebelo (1º violino), João Sá (2º violino),
Djonathan Silva (viola d’arco), Carolina Costa (violoncelo)
PROGRAMA
Anton Webern – “Langsamer Satz”
Tiago Quintas – “(in)distinguível” (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
György Ligeti – “Andante and Allegretto for String Quartet”
Dimitri Shostakovich – “Quarteto n°11”
O Quarteto Metamorfose foi formado em setembro de 2022 na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. O quarteto é constituído por Pedro Rebelo (1º violino), João Sá (2º violino), Djonathan Silva (viola d’arco) e Carolina Costa (violoncelo).
O grupo foi orientado por Vítor Vieira, 1º violino do Quarteto de Cordas de Matosinhos, um dos grupos de música de câmara mais ativos e estabelecidos do país. Tiveram também a oportunidade de trabalhar com professores como Anaïs Tamisier, Johannes Meissl, Peter Schuhmayer e Wolfgang Klos.
Em 2023 foram premiados com o 2º prémio do nível superior na VI Edição do Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva. Participaram também na edição de 2023 do Showcase@Fundão da Artway, onde foram vencedores do prémio do público.
Foram selecionados para integrar a Temporada de Música de Câmara Jovem da APAM no O’culto da Ajuda em parceria com a Miso Music (fevereiro de 2024).
Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal
PROJETO
Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.
OBJECTIVOS
- fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
- disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional público em geral
- disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
- contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara
- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal
- criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa
Sond'Ar-te Electric Ensemble
Sond’Ar-te Electric Ensemble
Pedro Carneiro · direcção
Programa
Victor Morató · “dansar ara” (2023)
commission by Institut Ramon Llull
Miguel Azguime · “Genealogias do Horizonte” (2023)
João Madureira · “Open Enclosure” (2019)
Luís Salgueiro · “All endings are sad, all endless things are impossible to bear” (2022)
David Miguel · “Gravitas” * (2023)
* estreia absoluta/ encomenda Miso Music Portugal
Sílvia Cancela · flauta
Nuno Pinto · clarinete
Camila Mandillo · soprano
Vítor Vieira · violino
Luís André Ferreira · violoncelo
João Dias · percussão
Elsa Silva · piano
CANCELADO Quarteto de Cordas de Matosinhos
Por motivos de força maior o concerto de hoje dia 7 do Quarteto de Cordas de Matosinhos foi cancelado. Será oportunamente re-agendado
PROGRAMA
String Quartet no.3 (1986)
Miniatures in memoriam Tom Eastwood (2001) for 2 vn, vla.
String Trio (2012)
Canticum (2009) for String Quartet
String Quartet no.4 (2001)
Quarteto de Cordas de Matosinhos
Vítor Vieira, violino I
Juan Carlos Maggiorani, violino II
Jorge Alves, viola
Marco Pereira, violoncelo