Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas
Autoria: Vitor Rua
Co-autoria, performance: João Pedro Lourenço
Declamação de Prosa: João Reis
Parte 1: "Harmonia das Marés"
Parte 2: "Ritmos da Terra"
Parte 3: "Ecos do Ar"
Parte 4: "Batidas do Fogo"
Parte 5: "Sinfonia Urbana"
Parte 6: "Pulsar das Estrelas""Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas" é um espetáculo multimédia que transcende fronteiras artísticas, oferecendo uma experiência sensorial e intelectual única. Integrando performance percussiva, projecções de vídeo, luminotecnia, cenografia imersiva, poesia e processamento de som em tempo real, esta obra transforma a arte num veículo poderoso para reflectir sobre a interconexão entre o ser humano, a natureza e o cosmos.
Concebido por Vitor Rua e magistralmente interpretado por João Pedro Lourenço e João Reis, o espectáculo inspira-se na Teoria das Cordas da física quântica, que postula que todas as partículas do universo vibram como as cordas de um instrumento musical. Este conceito científico é aqui transposto para o universo artístico, criando uma metáfora que combina as vibrações sonoras com as ressonâncias do mundo natural e cósmico. A obra também se enraíza na antiga ideia da Música das Esferas, uma visão que imaginava o movimento dos astros como uma sinfonia celestial, invisível mas omnipresente.
Através de seis partes distintas, cada uma dedicada a um elemento ou aspecto da natureza – da água ao fogo, do vento às florestas, do urbano ao universal – o espetáculo transforma preocupações ambientais em arte. Cada secção é cuidadosamente trabalhada, utilizando instrumentos de percussão e técnicas avançadas de processamento sonoro, para criar paisagens sonoras que reflectem tanto a beleza quanto a fragilidade do planeta.
Mais do que uma mera apresentação artística, "Ressonâncias Climáticas" é uma experiência imersiva que convida o público a sentir, ouvir e pensar sobre a nossa responsabilidade para com o mundo que habitamos. Num momento em que a humanidade enfrenta crises ambientais sem precedentes, este espectáculo surge como um apelo à acção e uma celebração da harmonia universal que conecta todos os seres e elementos do cosmos.
Este espectáculo narra as mudanças climáticas, mas celebra a teia invisível que conecta cada ser vivo, cada elemento, cada som. A Teoria das Cordas encontra a sua metáfora mais vibrante, e a Música das Esferas torna-se tangível. Entre o vibrafone e a bateria, do oceano profundo ao cosmos infinito, somos confrontados com a urgência de preservar, compreender e amar o nosso lugar na sinfonia eterna.
Ficha artística da Ópera:
