Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas • ópera de Vitor Rua
Jan
10
7:30 PM19:30

Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas • ópera de Vitor Rua

Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas

Autoria: Vitor Rua
Co-autoria, performance: João Pedro Lourenço
Declamação de Prosa: João Reis

Parte 1: "Harmonia das Marés"
Parte 2: "Ritmos da Terra"
Parte 3: "Ecos do Ar"
Parte 4: "Batidas do Fogo"
Parte 5: "Sinfonia Urbana"
Parte 6: "Pulsar das Estrelas"

"Ressonâncias Climáticas: A Sinfonia das Esferas Percussivas" é um espetáculo multimédia que transcende fronteiras artísticas, oferecendo uma experiência sensorial e intelectual única. Integrando performance percussiva, projecções de vídeo, luminotecnia, cenografia imersiva, poesia e processamento de som em tempo real, esta obra transforma a arte num veículo poderoso para reflectir sobre a interconexão entre o ser humano, a natureza e o cosmos.
Concebido por Vitor Rua e magistralmente interpretado por João Pedro Lourenço e João Reis, o espectáculo inspira-se na Teoria das Cordas da física quântica, que postula que todas as partículas do universo vibram como as cordas de um instrumento musical. Este conceito científico é aqui transposto para o universo artístico, criando uma metáfora que combina as vibrações sonoras com as ressonâncias do mundo natural e cósmico. A obra também se enraíza na antiga ideia da Música das Esferas, uma visão que imaginava o movimento dos astros como uma sinfonia celestial, invisível mas omnipresente.
Através de seis partes distintas, cada uma dedicada a um elemento ou aspecto da natureza – da água ao fogo, do vento às florestas, do urbano ao universal – o espetáculo transforma preocupações ambientais em arte. Cada secção é cuidadosamente trabalhada, utilizando instrumentos de percussão e técnicas avançadas de processamento sonoro, para criar paisagens sonoras que reflectem tanto a beleza quanto a fragilidade do planeta.
Mais do que uma mera apresentação artística, "Ressonâncias Climáticas" é uma experiência imersiva que convida o público a sentir, ouvir e pensar sobre a nossa responsabilidade para com o mundo que habitamos. Num momento em que a humanidade enfrenta crises ambientais sem precedentes, este espectáculo surge como um apelo à acção e uma celebração da harmonia universal que conecta todos os seres e elementos do cosmos.
Este espectáculo narra as mudanças climáticas, mas celebra a teia invisível que conecta cada ser vivo, cada elemento, cada som. A Teoria das Cordas encontra a sua metáfora mais vibrante, e a Música das Esferas torna-se tangível. Entre o vibrafone e a bateria, do oceano profundo ao cosmos infinito, somos confrontados com a urgência de preservar, compreender e amar o nosso lugar na sinfonia eterna.

View Event →
Recital Camila Mandillo • “… And now for something slightly different”
Jan
11
7:30 PM19:30

Recital Camila Mandillo • “… And now for something slightly different”

BILHETEIRA

Camila Mandillo / soprano
João Casimiro Almeida / piano

PROGRAMA
Claudio Monteverdi – “Quel Sguardo Sdegnosetto”
Gioacchino Rossini La Danza”, Tarantella Napoletana
Luciano Berio – “Ballo”, de “Folk Songs” 
Franz Schubert Die Forelle”
Johann Strauss II – “Mein Herr Marquis”, de “Die Fledermaus”
Wolfgang Amadeus Mozart – “Das Kinderspiel”
Jean-Philippe Rameau – “Aux langueurs d'Apollon”, de “Platée”
Erik Satie “La Diva de l’Empire”
Francis Poulenc “Fêtes galantes”, de “Deux Poemes de Louis Aragon”
Miguel Azguime – “Intermezzo”, de “A Laugh to Cry”
Cathy Berberian – “Stripsody”

“… And now for something slightly different”
«Ao longo de quatro séculos, os compositores recorreram ao humor, à ironia e à sagacidade, não como distração da seriedade, mas como forma de enfrentar as complexidades da vida.
Desde a paródia ardilosa ao exagero teatral, da travessura brincalhona ao absurdo mordaz, o riso teve sempre o seu lugar nos palcos dos concertos.
Este recital segue esse traçado, saltando de século em século, mostrando como obras compostas com centenas de anos de diferença ecoam inesperadamente umas nas outras, de diversas e surpreendentes maneiras.
Surpresa, transformação e contraste guiam o ouvinte por um caleidoscópio de séculos e estilos, ao revelarem continuidades inesperadas e ao tecerem uma viagem pelo riso musical: uma celebração da imaginação, da teatralidade e da folia humana.
“... And now for something completely different” – uma frase dos sketches irreverentes dos Monty Python – não é apenas um título, mas um ethos.
Rir é reconhecermo-nos por meio de gerações, de fronteiras, por meio de toda a história da música.»

[ENGLISH] “… And now for something slightly different” Across four centuries of music, composers have turned to humour, irony and wit, not as a distraction from seriousness, but as a way of confronting the complexities of life. From sly parody to theatrical exaggeration, from playful mischief to biting absurdity, laughter has always had its place on the concert stage. This recital follows that thread, leaping from century to century, showing how works written hundreds of years apart unexpectedly echo one another in diverse and surprising ways. Surprise, transformation, and contrast guide the listener through a kaleidoscope of centuries and styles, revealing unexpected continuities and forming a journey through musical laughter: a celebration of imagination, theatricality, and human folly. “…And now for something completely different” - a phrase borrowed from Monty Python’s irreverent sketches - is not only a title but an ethos. To laugh is to recognize ourselves across generations, across borders, across the whole history of music.


Camila Mandillo ©Catarina Fernandes

CAMILA MANDILLO

A soprano Camila Mandillo é atualmente artista em residência na Queen Elisabeth Music Chapel (Bélgica), sob a orientação de Sophie Koch e Stéphane Degout.
Formada com distinção pela Hochschule für Musik Hanns Eisler Berlin, completou a licenciatura e o mestrado sob a orientação de Martin Bruns e Uta Priew, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Recebeu também bolsas de mérito como Deutshland Stipendium; Yehudi Menuhin Live Music Now Berlin e.V, e DMR Stipendienprogramms im Rahmen von Neustart Kultur. Participou em masterclasses com artistas como Sabine Devieilhe e José van Dam, entre outros nomes de referência.
Apresenta-se regularmente em recitais, produções de ópera e música contemporânea - área onde tem vindo a receber crescente reconhecimento - destacando-se a sua participação como solista nos workshops ENOA “Composing for Voices and Orchestra” com os compositores Kaija Saariaho (2023) e Luca Francesconi (2024) com a Orquestra Gulbenkian; a estreia na produção Neuen Szenen IV na Deutsche Oper Berlin; a abertura das edições de 2022 e 2024 do Festival Música Viva com o Sond’Ar-te Electric Ensemble e com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, respetivamente; e atuações no Art’s Birthday - Euroradio Ars Acustica e no Antwerp Spring Festival com a Orchestre National de Lille.
Colaborou com ensembles como Il Gardellino Orchestra, Orchestre de l’Opéra Royal de Wallonie-Liège, IEMA Ensemble, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Barroca da Casa da música, e desde 2020 participa ativamente em projetos com o Sond’Ar-te Electric Ensemble.
Após nomeação conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música e BOZAR, foi selecionada pela rede ECHO como uma das seis Rising Stars para a temporada 2026–2027, com uma digressão internacional por prestigiadas salas europeias.

View Event →
Sond’Ar-te 3 Mulheres
Mar
21
7:30 PM19:30

Sond’Ar-te 3 Mulheres

BILHETEIRA

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Camila Mandillo / soprano
Sílvia Cancela / flauta
Elsa Silva / piano

PROGRAMA:
Marta Domingues – [nova obra] *EA
Ângela da Ponte – “Da keine worte nur töne” (1º prémio concurso LIED Alvaro garcia Zúñiga)
Miguel Azguime – “Genealogias da Matéria”
Miguel Azguime – “Genealogias do Horizonte”

*EA – estreia absoluta

View Event →

CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA
Dec
6
9:00 PM21:00

CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA

CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA
>>> mais informações

Bilheteira | Bilhete diário (concerto) e passe curto-circuito disponíveis

DIA 6 · Sábado

Cláudio de PinaBoriska Bells [Бориска Колоколa] (2019)
[obra acusmática multicanal | espacialização sonora por Cláudio de Pina]

 Filipe EstevesRio imaginário II (2025) *EA
[obra acusmática multicanal | espacialização sonora por Filipe Esteves]

 Carla Santana & Carlos Santos | lançamento do CD Audiotopia – Miso Records
Carla Santana & Carlos Santos (sintetizadores analógicos, sampler, piezos e objectos)

 Hans Tutschku — «Spatial polyphonie»
[obras acusmáticas multicanais | espacialização sonora por Hans Tutschku]
Klaviersammlung (2011)
Spaces: high pressure (2021)
Provenance – émergence (2022)

*EA – estreia absoluta

Para consultar as notas de programa, clique aqui.

 
View Event →
CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA
Dec
5
9:00 PM21:00

CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA

CURTO-CIRCUITO 2025 • FESTIVAL DE ELECTRÓNICA DE LISBOA
>>> mais informações
Bilheteira | Bilhete diário (concerto) e passe curto-circuito disponíveis


DIA 5 · Sexta-feira

Premiado do 26º Concurso de Composição Música Viva 2025
[obra acusmática]

António FerreiraLes Barricades Mystérieuses (Reload 2025)
[obra acusmática multicanal | espacialização sonora por António Ferreira]

daRocha/Strassmüller — «Spectral Drift»
Maria da Rocha (violino) & Matthias Strassmüller (electrónica)
die Zeit ist heilig II (2025)
Open Source (2020)
Vermello (2022)

Manuella Blackburn — «Interruptions»
[obras acusmáticas multicanais | espacialização sonora por Manuella Blackburn]
Home Truths (2023)
Farewell Fairlight (2021)
Microplastics (2021)
Train of thought (2025)

Para consultar as notas de programa, clique aqui.

 
View Event →
Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 •  Taleae
Nov
30
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Taleae

BILHETEIRA

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025

uma colaboração Miso Music Portugal & Associação Portuguesa dos Amigos da Música

“Taleae”: Afonso Primo, Lourenço Oliveira, Pedro Leitão (percussão)


PROGRAMA:
• Francesco FilideiI Funerali dell’Anarchico Serantini
• Pedro Junqueira MaiaCanções Noturnas
• Iannis XenakisOkho
• Luís Antunes PenaRB4 beta


Taleae nasce da paixão de três jovens percussionistas pela exploração sonora e pela música contemporânea de vanguarda, tendo em comum o seu ideal estético e sonoro da percussão.
Com o apoio do programa Culture Moves Europe, da União Europeia, o trio iniciou seu primeiro projeto em fevereiro de 2025, realizando uma residência artística em Colónia e Karlsruhe, que culminou na criação de uma obra com o compositor Luís Antunes Pena.
Apesar de o seu primeiro concerto público ter decorrido no âmbito da 5ª edição dos Reencontros de Música Contemporânea, no Teatro Aveirense, o trio Taleae já desenvolveu atividade pedagógica junto de percussionistas da Academia de Música e Dança do Fundão.

 
View Event →
Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Flowing Reeds Duo
Nov
23
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Flowing Reeds Duo

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025

“Flowing Reeds Duo”: Maxim Nedobezhkin, Sérgio Gladkyy (acordeão)

PROGRAMA:
• Léon Boëllmann (1862–1897) - Suite Gothique, Op. 25
I. Introduction
III. Prayer
IV. Toccata
• Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840–1893) -The Nutcracker, Op. 71
No. 2. March
No. 4. Trepak (Russian Dance)
• Bogdan Precz (1960–1996) -Toccata
• Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) - Eine kleine Nachtmusik, Serenade No. 13 in G major, K. 525
IV. Rondo (Allegro)
• Paulo Jorge Ferreira (1966) - Infinito Grego
• Johann Sebastian Bach (1685–1750) & Antonio Vivaldi (1678–1741) - Concerto in D minor
• Vladislav Zolotaryov (1942–1975) - Rondo Capriccioso
• Anatoly Shalaev (1925–1997) - Winter-winter

Flowing Reeds Duo é um duo de acordeão português composto por Sérgio Gladkyy e Maxim Nedobezhkin. Iniciaram a sua carreira musical em 2013 no Conservatório de Albufeira e deram continuidade aos seus estudos na Universidade de Évora em 2020.
Ao longo da sua carreira, destacaram-se em diversas competições nacionais e internacionais.
Uma das suas conquistas mais notáveis foi a obtenção do 1.º lugar no Concurso Internacional Cambra Romànica (7a edição) na categoria Advanced e 1.° lugar na categoria de Música de Câmara Júnior no CMA Trophee Mondiale 2017, em França.
Com um repertório versátil e concertos que combinam mestria técnica com profundidade expressiva, o Flowing Reeds Duo tem ganho reconhecimento por demonstrar o acordeão como um instrumento poderoso e cativante.

Sérgio Gladkyy, Maxim Nedobezhkin


Maxim Nedobezhkin
Nasceu a 2 de janeiro de 2001, em Balakovo, Rússia. Em 2006 mudou-se com a família para Portugal, onde reside desde então. O primeiro contacto com o acordeão deu-se aos 9 anos, inicialmente com a orientação do seu avô.
Em 2012 ingressou no Conservatório de Música de Albufeira, na classe do Prof. Dr. Gonçalo Pescada, com quem prosseguiu a sua formação. Após concluir o ensino secundário na área das Artes Visuais, ingressou na Universidade de Évora, onde obteve a Licenciatura em Música, na especialidade de Interpretação – Acordeão. Atualmente frequenta o Mestrado em Ensino da Música na mesma instituição.
Paralelamente à atividade como intérprete, desenvolveu interesse pela reparação de acordeões, tendo concluído os níveis 1 e 2 do curso de formação da Victoria Accordions, atividade que mantém como complemento à sua carreira artística. É membro do Flowing Reeds Duo, com Sérgio Gladkyy.

Sérgio Gladkyy
Jovem acordeonista português, membro do Ensemble Orquestral da Beira Interior.
Iniciou os seus estudos de acordeão aos 10 anos e, aos 11, ingressou no Conservatório de Música de Albufeira, onde estudou com o Prof. Dr. Gonçalo Pescada.
É vencedor de alguns dos mais prestigiados concursos nacionais e internacionais, incluindo o Concurs Internacional Cambra Romànica 2025, Prémio Novos Talentos Ageas 2024, Folefest 2023, Prémio Jovens Músicos 2022 e o Trophée Mondial de l’Accordéon 2017 (Junior Chamber Music).
Possui um repertório versátil, que inclui tanto transcrições como obras originais. Participou em diversas masterclasses com figuras de renome como F. Deschamps, F. Lips e M. Väyrynen.
Apresentou-se em algumas das mais importantes salas de concerto do país, como a Sala Suggia da Casa da Música e o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, bem como em transmissões ao vivo na Antena 2.
Atualmente frequenta o Mestrado em Performance na Universidade de Évora, com o objetivo de aprofundar os seus conhecimentos não só no repertório a solo, mas também em música de câmara, em particular através dos seus dois principais projetos: Duo Kontrast (clarinete e acordeão) e Flowing Reeds Duo (duo de acordeões).

View Event →
André Teixeira • piano
Nov
22
7:30 PM19:30

André Teixeira • piano

BILHETEIRA

FOLHA DE SALA

André Teixeira / piano

PROGRAMA

Eva AguilarWe doubt to still, para piano preparado amplificado e vídeo *ENV
Eduardo Serra - Peguisma Padadéu e Pipédipo, para piano e eletrónica *EA
William BolcomHymne à l'amour 
Claude VivierShiraz 
Miguel Azguime - Descriptions de la Matière

*ENV: Estreia nova versão
*EA: Estreia absoluta

Neste concerto, André Teixeira reúne um programa variado e único, com peças raramente apresentadas em palco. Destacando o cenário contemporâneo português, toca Descriptions de la Matière (2016), peça para piano e electrónica, do consagrado compositor Miguel Azguime, e obras de dois jovens compositores trabalhadas em direta colaboração: Peguisma Padadéu e Pipédipo (2025) de Eduardo Serra e Without and Still (2022) de Eva Aguilar. Numa abordagem exploratória, o potencial sonoro do piano é expandido com timbres surpreendentes através do uso de técnicas estendidas, da amplificação e da preparação do instrumento com objectos inusitados, como fios de pesca, esferas magnéticas e tiras de feltro colocadas nas cordas.
Ouvem-se também duas peças do século XX, por contraste, mais tradicionais: Hymne à l'amour (1986) do compositor americano William Bolcom, que trouxe ao âmbito erudito influências do jazz; e Shiraz (1977) de Claude Vivier, uma peça escrita numa linguagem serialista, que usa o teclado de uma forma virtuosística, reminiscente de uma toccata.
Com este recital, André Teixeira mostra-nos como, a partir de um instrumento inventado há mais de 300 anos, podemos continuar a expandir o nosso imaginário auditivo e a ser cativados pelo experimentalismo.
– Carlota Carvalho


© João Octávio Peixoto

André Teixeira
André Teixeira é um jovem pianista dinâmico, com um repertório eclético - do século XVIII ao XXI -, refletindo a sua paixão por outras formas de arte, particularmente cinema e literatura.
Tocou a solo, em música de câmara e em diversos ensembles nos Países Baixos, Portugal e França, destacando-se as performances na Muziekgebouw aan 't IJ e Gashouder (Amesterdão), Nieuwe Kerk (Haia), a rádio holandesa NPO Klassiek, o Théâtre Le Granit (Belfort) ou o Teatro Rivoli (Porto).
Entre 2023 e 2025, tem vindo a apresentar-se regularmente em concertos com o saxofonista António Melo, vencedor do Prinses Christina Concours, com o apoio da fundação Kunst in de Kamer.
André venceu vários prémios, incluindo a bolsa Yamaha Music Foundation of Europe (2020), o 3º prémio no Concurso de Piano de Oeiras (2018) e o Prémio Helena Sá e Costa (2017), que o levou a atuar como solista com a orquestra sinfónica da Escola Superior de Música e Artes de Espetáculo (ESMAE).
Além disso, tem uma gravação publicada no álbum de compilação FIMU 2022.
No plano académico, André fez mestrado em piano no Conservatório Real de Haia (Países Baixos), naclasse de David Kuyken. Anteriormente, estudou na ESMAE (Porto), com Pedro Burmester, Miguel BorgesCoelho e Madalena Soveral, e no Conservatório de Música do Porto com António Oliveira.
Teve masterclasses com professores conceituados como Elisso Virsaladze, Frank Braley, Hortense Cartier-Bresson, Birgitta Wollenweber, Oliver Kern, Josep Colom ou Luiz de Moura Castro.
Para além do âmbito performativo, André Teixeira foi co-curador e programador do ciclo de música, teatro e cinema MULTIVERSO, na Tipografia do Conto, entre 2019 e 2020.

andreteixeirapiano@gmail.com
www.youtube.com/@andreteixeirapiano
www.instagram.com/andre_caldeira_teixeira

View Event →
Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Duo Ferrão & Cabrita
Nov
16
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Duo Ferrão & Cabrita

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM 2025

Duo Ferrão & Cabrita:
Vasco Ferrão / violoncelo
Francisco Cabrita / piano

PROGRAMA
C. Debussy - Sonata para violoncelo e piano em ré menor L.135
Carlos Marecos -O Carro de Jorge Peixinho
O. Messiaen - Quatour Pour la fin du Temps: V. Louange à l'Eternité de Jésus
F. Bridge - Sonata para violoncelo e piano em ré menor, H125

Neste programa diverso, o violoncelista e jovem chefe de orquestra Vasco Ferrão e o pianista Francisco Cabrita dirigem-se ao público com uma proposta musical verdadeiramente eclética, com a tonalidade de ré menor como mote desta tarde. Começando pela eletricidade do impressionismo de Debussy, numa sonata que se mostra complexa dentro da sua condensação, de escrita atrevida e destemida; depois, a textura e sons complexos de Carlos Marecos, alusivos à figura de Jorge Peixinho e a um carro que erroneamente lhe foi associado. Messiaen traz-nos o seu canto e prece alusiva à fé, com o 5º andamento do Quarteto para o fim dos Tempos, icónica obra do século XX - com a linha de piano que se manifesta quase como que um mantra, e a do violoncelo como o canto de um pássaro genialmente abrandado à distorção. Finalmente, o regresso à tonalidade de ré menor com a sonata do compositor romântico inglês Frank Bridge, marcada pelas suas longas e melodiosas linhas, cheias de fulgor, drama e gravitas, finalizando assim uma tarde de música do século XX e XXI.


Duo Ferrão & Cabrita
Vasco Ferrão e Francisco Cabrita tiveram o seu primeiro encontro na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, onde estudaram juntos durante o ensino secundário. A sua colaboração em duo surgiu quatro anos mais tarde, impulsionada não só pela amizade e afinidade pessoal, mas também pela semelhança do pensamento musical dos dois jovens músicos. Tendo-se já apresentado em concerto com diversos programas, o Duo procura explorar tanto o repertório do cânone, como obras menos tocadas que crêem ser merecedoras de mais atenção, passando pela improvisação conjunta. A sua abordagem é caracterizada pela vontade mútua de compreender as obras ao nível mais profundo, ambicionando fundamentalmente uma abordagem à programação musical alternativa e moderna.

Vasco Ferrão

Vasco Ferrão
Vasco Ferrão (n. 2002) apresenta-se regularmente como solista, músico de câmara e recitalista em salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, C.C. Olga Cadaval, Dusseldörf Tonhalle e Milton Court Concert Hall. Com o Da Caprio, trio com piano do qual é co-fundador, venceu vários concursos incluindo o Prémio Jovens Músicos da Antena 2. Na sua primeira internacionalização, o grupo foi convidado a atuar no festival Schumannfest. 
Começou a aprender violoncelo com Marília Peixoto e teve a oportunidade de ter aulas com Paulo Gaio Lima, Xavier Gagnepain, Pieter Wispelwey, entre outros. Aprendeu música de câmara com Anna Tomasik, Pedro Carneiro, os grupos Trio Catch, Lutosławski Duo, Endellion Quartet, entre outros. Já teve a oportunidade de trabalhar de perto com músicos como András Keller, Richard Tognetti (com a Orquestra de Câmara Australiana) Emilio Pomàrico e Alfred Brendel. Em 2020 radicou-se em Londres para estudar violoncelo com Adrian Brendel e Louise Hopkins, e direção de orquestra com David Corkhill e Tim Redmond na Guildhall School of Music & Drama, gentilmente apoiado pelo Guildhall School Trust. Estudou também vibrafone e piano jazz com os pianistas Kate Williams e Barry Green. Em 2023 foi convidado por Robert Levin a participar na sua aula “Bach’s Tonal Universe”.
Como jovem chefe de orquestra, dirigiu concertos em Portugal, Reino Unido e Alemanha. Trabalha atualmente como maestro assistente da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa, tendo-se estreado com esta última no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, na Konzerthaus de Berlim e no festival Kultursommer Nordhessen, em Kassel. Foi membro da JOP entre 2017 e 2022.

Francisco Cabrita

Francisco Cabrita
O jovem pianista Francisco Cabrita nasceu em Lisboa em 2002, onde iniciou a sua formação musical. Em 2023, concluiu a licenciatura em acompanhamento para piano e música de câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra, sob a orientação do professor Paulo Oliveira, tendo prosseguido os estudos na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover, na Alemanha, com o professor Alexander Schimpf.
Conquistou os primeiros prémios em diversos concursos em Portugal e no estrangeiro, entre os quais o Concurso Internacional Paços Premium 2022 (Portugal), o Concurso Orchestra Ferrucio Busoni Agenzia Promusica 2022 (Itália) e o Concurso Internacional Luigi Cerritelli 2022 (Itália). Teve ainda a oportunidade de participar em masterclasses com Vladimir Viardo, Cristina Ortiz e Gintaras Januševičius, entre outros, e apresentou-se em concertos a solo e de câmara, dentro e fora do país. 
Com um forte interesse pela música contemporânea, o jovem pianista colabora frequentemente, desde janeiro de 2022, com o ensemble de música eletroacústica Sond'ar-te Electric Ensemble e tem participado em diversos projetos de música nova na sua universidade. Interessa-se também profundamente pela improvisação em vários estilos, bem como pela composição, tendo frequentado cursos de improvisação com o professor Noam Sivan, e tendo-se apresentado publicamente como improvisador várias vezes.

View Event →
João Casimiro Almeida • piano
Nov
15
7:30 PM19:30

João Casimiro Almeida • piano

BILHETEIRA

João Casimiro Almeida / piano

PROGRAMA

• Solange Azevedo - A Torre da Barbela
c/ Camila Mandillo (recitativo)
• Inés Badalo - Libro de Arena
• Hugo Vasco Reis - Metamorphosis and Resonances
• Luís Antunes Pena - K.U.L.T
• Bruno Gabirro
  per piano
mar
sobre a brevidade

• Bernardo Lima
Seis Hommages para piano
Ace2


João Casimiro Almeida | Músico versátil e entusiasta, coloca nas suas interpretações todas as suas vivências artísticas, demonstradas pela polivalência do seu repertório. Formado em Paris, na classe de Michel Dalberto, e no Porto, na classe de Madalena Soveral, João é convidado regular das mais importantes salas e festivais nacionais, tanto a solo, ensemble ou com orquestra, tendo também agenda fora do país, notoriamente Espanha, França, Áustria, Noruega e Coreia do Sul. É membro fundador do ensemble ars ad hoc, agrupamento de música de câmara dedicado à música moderna e contemporânea, com ênfase na música portuguesa. No seu percurso artístico contactou com os mais importantes compositores da esfera musical atual, tais como Beat Furrer, Clara lannotta, Helmut Lachenmann, Jõrg Widmann, Oscar Bianchi ou Simon-Steen Andersen, e realizou inúmeras estreias de obras contemporâneas a nível nacional. É convidado também de orquestras como a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra das Beiras, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Sinfónica do Porto ou o Ensemble Orchestral Contemporain; colaborou com os maestros Bruno Mantovani, Joana Carneiro, Nikolai Lalov, Pedro Neves, Peter Rundel e Tito Ceccherini, entre outros. Integra o Sond'Ar-te Electric Ensemble desde 2022. A sua discografia inclui "Alepo e outros silêncios" (2022, Artway Records), "Espectros" (2023, Nepermusic), "Le Grand Tango" (2024, Percos Music), "Os sons em volta" (2025, Artway Records), e "ars ad hoc" (2025, Nepermusic). Dos seus próximos projetos destacam-se concertos do ensemble ars ad hoc no Theatro Circo, Fundação de Serralves, Teatro Aveirense e Festival do Marvão, concertos do Sond'ar­ te Electric Ensemble no Teatro São Luiz em Lisboa, e um ciclo de cinco recitais a solo pelo país com música do seu disco juntamente com música de Claude Debussy e Luigi Nono. João é Mestre em Performance de Piano pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, onde foi bolseiro da Fondation Meyer e da Fondation Les Amis d'Alain Marinara. É professor de piano na Escola Profissional de Música de Espinho.

View Event →
Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Nov
8
7:30 PM19:30

Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

BILHETEIRA

Grupo de Música Contemporânea de Lisboa


Vasco Pearce de Azevedo
/ Maestro

GMCL
Susana Teixeira / Mezzo-soprano
João Pereira Coutinho / Flauta
Luís Gomes / Clarinete
José Sá Machado / Violino
Ricardo Mateus / Viola
Jorge Sá Machado / Violoncelo
Inês Cavalheiro / Harpa
Dana Radu / Piano
Fátima Juvandes / Percussão

Ricardo Mateus / Coordenação Artística
Fernando Santos / Assistentes

FOLHA DE SALA

PROGRAMA
• Vasco Azevedo3 Pantoneças (1986/87)
• Christopher BochmannMusette (1995)
• João NascimentoCírculo Azul do Tempo (2021) §
• Jorge PeixinhoRemake (1985)
• Carlos CairesCrossfade (2009)§
• Christopher BochmannRepudiation (2025) §*

* - estreia mundial
§ – encomenda GMCL

Nascido em 1950, Christopher Bochmann tem dividido as suas actividades entre a composição, o ensino e a direcção (principalmente como maestro titular da Orquestra Sinfónica Juvenil) e tem trabalhado no Reino Unido, no Brasil e, desde 1980, permanentemente em Portugal.
“Sou um músico, que não tem vergonha de sentir lágrimas nos olhos”, disse Christopher Bochmann a 4 de Novembro de 2010, no programa de rádio Na Outra Margem de Manuela Paraíso, realizado por ocasião do 60.º aniversário do compositor. “A flexibilidade emotiva na música deve-se à coexistência da intuição com o rigor. É o rigor que nos permite a melhor expressão intuitiva”.
Bochmann está presente na vida musical portuguesa há cerca de 45 anos, tendo desenvolvido uma actividade docente que marcou várias gerações de criadores portugueses. A sua criação prolífica inclui uma ampla lista de obras que abrangem quase todos os géneros musicais, da música para solistas à música orquestral, da música de câmara à ópera...; todas elas sendo marcadas pelo rigor do seu pensamento musical e da sua técnica composicional, mas também não privadas de um impacto emocional profundo.
Neste concerto serão apresentar algumas das obras que Christopher Bochmann escreveu para o GMCL ao longo dos últimos 20 anos, culminando com a mais recente obra do compositor para esta formação. Uma homenagem um compositor/professor não ficaria completa sem apresentarmos obras de ex-alunos, e neste sentido serão apresentadas obras de Carlos Caires e João Nascimento.


GMCL (GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE LISBOA) Em 2020, o GMCL (Grupo de Música Contemporânea de Lisboa) assinalou o seu cinquentenário, nacional e internacionalmente, com diversas celebrações e eventos – concertos, conferências, publicação de livros evocativos e lançamento de um DVD. Depois de um ano dedicado aos seus 50 anos de história e às efemérides evocativas de Jorge Peixinho e Clotilde Rosa, este ano apresentamos Rio do Tempo. Uma temporada de renovação da tradição musical contemporânea, qual fluidez do tempo, trazendo a herança até ao presente, revisitando as origens, sem, no entanto, deixar de construir pontes para a vanguarda da contemporaneidade. Os trabalhos discográficos do GMCL com música de Jorge Peixinho, editados por “La Mà de Guido” (LMG 4004, 4008 e 2147) mereceram o aplauso entusiástico e unânime da crítica especializada, bem como o duplo CD Caminhos de Orfeu (LMG 2115), dedicado a diversas obras encomendadas pelo Grupo. Em 2019, o GMCL editou um disco monográfico dedicado à música de câmara de Filipe Pires (LMG 2159) e em 2020 apresentou um DVD com obras de Constança Capdeville, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Luiz. Para celebrar a temporada 2020 – Três nascimentos: Clotilde Rosa 90 anos (n.1930); Jorge Peixinho 80 anos (n.1940); GMCL 50 anos (n. 1970) – O GMCL editou em parceria com a AVA – Musical Editions dois livros, GMCL 50 Anose Clotilde Rosa – in Memoriam, que se encontram disponíveis no catálogo desta editora.

View Event →
RePercussion Trio • “Metatempo”
Oct
29
7:30 PM19:30

RePercussion Trio • “Metatempo”

RePercussion Trio • “Metatempo”

Alexandre Silva, Daniel Araújo e Jorge Pereira / percussão


PROGRAMA

• Luís Antunes Pena - Did we speak up
• Maurizio Azzan - Remainscape
• Hugo Vasco Reis - Fragile Movements Towards Absence
• João Pedro Oliveira - Kairos

“Metatempo” é uma proposta musical que se debruça sobre três esferas fundamentais da reflexão acerca do tempo – essa categoria finita e inevitável da existência, da cultura e da música. Sobre esses eixos fundamentais, o RePercussion Trio leva a palco quatro composições originais de Hugo V. Reis, João P. Oliveira, Luís A. Pena e Maurizio Azzan que se inspiraram em trípticos visuais de imagens satélite da Terra (postas ao acesso livre pela NASA) que têm como elementos centrais a atmosfera, o aquecimento global, a presença humana, a vida natural, as catástrofes naturais, o gelo, a neve e a água. Assim, “Metatempo” constitui-se como uma provocação em torno das implicações do tempo, ou da perceção do seu decurso, na sequência de eventos associada à crise climática em dialética com as suas causas e impactos culturais.


RePercussion Trio
RePercussion Trio é um grupo de percussão, criado em 2016, composto por Alexandre Silva, Daniel Araújo e Jorge Pereira. O grupo dedica-se à música contemporânea, experimental e performativa através de encomendas, difusão de obras contemporâneas existentes e criação de concertos próprios para esta formação. Tem como principal foco o desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos para percussão, bem como a criação e exploração de novas obras artísticas obtidas através de um contacto próximo com os compositores, por exemplo, em períodos de experimentação conjunta. Estes períodos de experimentação são catalisadores para a génese e consolidação do processo criativo. Ao longo da sua atividade artística, já colaborou com compositores como João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Maurizio Azzan, Hugo Vasco Reis, Carlos Guedes, Maria Vittoria Agresti, Olívia Silva e Agnelo Marinho. Desde a sua formação já participou em festivais como o Cistermúsica, Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Verão a 2 tempos, Bienal de Valongo e Harmos Festival e foi premiado com o 1º prémio RE_CRE@ (2025), Prémio JovensIntérpretes no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (2021), e em 2017, o 2o lugar, Categoria Júnior, CIMCA – Concurso Internacional de Música de Câmara da Cidade de Alcobaça. A sua atividade principal centra- se em Portugal e Suíça.

View Event →
Miquel Bernat • "MINERAL"
Oct
24
7:30 PM19:30

Miquel Bernat • "MINERAL"

BILHETEIRA

Miquel Bernat / percussão

PROGRAMA:
• Pedro LimaOverlapping in 3 Parts (2024) 
• Miquel Oliu – Fondre´s (2018)  
• Carlos Guedes647  Bateqs per a Miq (2024)
• Guillermo LauzuricaHALOS (2025)
• Hara Alonso – Sobre la Suspensión (2024)

FOLHA DE SALA

MINERAL
Música expressiva a partir da matéria inorgânica

Dos confins do silêncio, emerge o som da pedra, do metal, do ressoar que pulsa nas entranhas da Terra. MINERAL é uma escuta profunda da matéria bruta transformada em arte sonora.
A percussão, esse vasto universo de  instrumentos, objetos e possibilidades, vive hoje um momento único. Como observa Miquel Bernat, estamos perante a fascinante invenção e reinvenção dos instrumentos clássicos; marimba, vibrafone, tímpanos...  e, ao mesmo tempo, convictos na afirmação de um novo repertório que moldará o seu futuro.
Este programa nasce do projeto de Bernat: MINERA - Estudos de Concerto para Vibrafone. Uma viagem que busca expandir os horizontes do instrumento, convocando compositores para criar obras inéditas, introduzindo novas baquetas  - as “Víbridas” - e técnicas inovadoras que desafiam a tradição e reinventam o gesto. Cada peça deste concerto (exceto uma, que serve como eixo de transição entre duas atmosferas) é um laboratório de sensações, uma cartografia do inaudito. Com uma linguagem acessível mas ousada, o vibrafone aqui se abre em flor, desafiando os limites conhecidos, tocando a pele da emoção e a alma do som.

Um convite à escuta do invisível.

Uma celebração da matéria que vibra.

MIQUEL BERNAT
Miquel Bernat, percussionista é um dos grandes impulsionadores da arte percussiva no mundo contemporâneo. Navega com mestria entre o erudito e o experimental, do vernáculo à electrónica, cruzando música com dança, teatro e outras formas de expressão artística.
Formado entre Valência, Madrid, Bruxelas, Roterdão e os palcos de Aspen, colecciona prémios e distinções que testemunham a sua alma artística. Tocou com orquestras de renome como a Royal Concertgebouw e foi fundador e presença marcante no Ictus Ensemble, colaborando com Anne Teresa de Keersmaeker em criações icónicas como Drumming Live e Rain Live.
Como solista, deu vida a obras inéditas de compositores como Luis de Pablo, José M. López López, L. Tinoco, A. Pinho Vargas ou Magnus Lindberg, deixando a sua marca em salas e festivais de todo o mundo, da Ópera de Frankfurt à Ópera de Paris, da Gulbenkian ao Bozart de Bruxelas ao lado de artistas como Spyros Sakkas ou John Williams.
Pedagogo incansável, fundou o primeiro curso superior de percussão em Portugal, na ESMAE, e formou gerações entre Espinho, Aveiro, Barcelona, Rotterdam, Bruxelas e além. Criou também o Drumming-GP, grupo residente da Porto 2001, que mais de 25 anos depois ecoa ainda hoje em palcos internacionais.
Miquel Bernat é, acima de tudo, um criador comprometido com o presente e sobretudo com o futuro onde pensa a percussão como mais do que ritmo: linguagem, gesto, arte em movimento.

View Event →
FONOVOZ 2025 • Dissonância Dissidência •  Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings
Oct
10
to Oct 11

FONOVOZ 2025 • Dissonância Dissidência •  Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings

BILHETEIRA | Passe FONOVOZ

PROJECTO MISO MUSIC PORTUGAL
Curadores | Curators: Manuel Portela & Rui Torres

Os curadores do evento, Rui Torres e Manuel Portela, deram recentemente uma entrevista à Antena 2, conduzida por Pedro Boléo, na qual apresentam o evento:
https://www.rtp.pt/play/p8534/e878184/musica-de-invencao-e-pesquisa

10-10-2025 


16H30–17H00
> FonoVoz / PhonoVoice: VideoBox – vídeos de performances de poesia sonora em grande ecrã / videos with sound poetry performances on big screen: Katalin Ladik, Tomomi Adachi, Jaap Blonk

17H15–18H30
> Mesa Redonda / Round Table: Miguel Azguime, Rui Torres, Fernando Aguiar, Alessandra Eramo

21H00–22H00
> Performance: Fernando Aguiar 
22H00–23H00
> Performance: Alessandra Eramo

11-10-2025 


16H30–17H00
> FonoVoz / PhonoVoice: VideoBox – vídeos de performances de poesia sonora em grande ecrã / videos with sound poetry performances on big screen: Zuzana Husárová, bpNichol, Steve McCaffery, Paul Dutton

17H15–18H30
> Mesa Redonda / Round Table: Manuel Portela, Rui Torres, Sara Belo, Dirk Huelstrunk

21H00 – 22H00
> Performance: Dirk Huelstrunk 
22H00 – 23H00
> Performance: Sara Belo

PHONOVOICE 2025 - Dissonance Dissidence

 The 2025 PHONOVOICE meeting was conceived from the articulation of the pair of words "dissonance" and "dissidence." The sonic modulation that combines the two concepts stems from these two questions: how can we evoke the current political moment through sound poetry? What can the voice do against the violent language of power? The four authors were invited to prepare their performances based on this idea, including the creation of an original piece. The same principle was used in the curation of the videos, selected from historical and contemporary practices, based on the premise that the sound poem can be produced and listened to as an exercise in the politics of language.

PHONOVOICE: Sound Poetry Meetings

 The term “sound poetry” encompasses a broad spectrum of practices, ranging from the Futurist and Dadaist phonetic poetry of the early 20th century to electronic sound poetry of the early 21st century. In its beginnings, it was the alphabetic notation itself that supported the permutation of sounds of the human voice beyond the infrastructure of words and language. With the invention of magnetic tape and later the digital computer, the manipulation of the acoustic properties of the voice through recording expanded expressive possibilities. Furthermore, experimentation with the body's capabilities of articulation and sound emission gave rise to unique performative techniques. This historical intersection between writing, media technologies, and vocal practices has resulted in a profusion of genres and forms of sound poetry, some of which are closer to the arts of music than to the arts of language.

 The PHONOVOICE meetings present a sample of contemporary sound poetry in which both the formal and technical diversity and the creative force of this artistic and literary practice are recognized. PHONOVOICE takes the tension between pre-linguistic, linguistic, and post-linguistic as a curatorial criterion. If sound poetry can be described as a way of using and listening to the voice beyond its differential articulation into signs, this purely acoustic perception is intensified by the recognition of the fragmentary and decomposed presence of the word. It is about focusing our attention on this oscillation between phonographic perception and vocal perception, which allows us to listen to the sounds of language and the sounds of the voice simultaneously. Sound poetry offers us an art of language as an emerging process of the human body's phonating machine. It is this machine in action that the invited artists will allow us to see and hear in live performance. 

FONOVOZ 2025 - Dissonância Dissidência

O encontro FONOVOZ de 2025 foi concebido a partir da articulação do par de palavras “dissonância” e “dissidência”. A modulação sonora que associa os dois conceitos parte destas duas perguntas: como evocar o momento político presente através da poesia sonora? O que pode a voz contra a linguagem violenta do poder? Os quatro autores foram convidados a preparar as suas performances a partir desta ideia, incluindo a criação de uma peça original. O mesmo princípio foi usado na curadoria dos vídeos, selecionados do arquivo histórico e contemporâneo, com base na premissa de que o poema sonoro pode ser produzido e escutado como um exercício de política da linguagem.

FONOVOZ: Encontros de Poesia Sonora
A expressão “poesia sonora” designa um espectro muito amplo de práticas, que se estendem da poesia fonética futurista e dadaísta das primeiras décadas do século XX à poesia sonora eletrónica das primeiras décadas do século XXI. Nos seus inícios, era a própria notação alfabética que suportava a permutação de sons da voz humana para além da infraestrutura da palavra e da língua. A partir da invenção da fita magnética e, mais tarde, do computador digital, a manipulação das propriedades acústicas da voz através da gravação expandiu as possibilidades expressivas. Além disso, a experimentação com as capacidades corporais de articulação e emissão de som deu origem a técnicas performativas singulares. Esta intersecção histórica entre escrita, tecnologias mediais e práticas vocais originou uma profusão de géneros e formas de poesia sonora, algumas das quais mais próximas das artes da música do que das artes da linguagem.

Os Encontros FONOVOZ apresentam uma amostra da poesia sonora contemporânea na qual se reconhecem quer a diversidade formal e técnica, quer a força criativa desta prática artística e literária. FONOVOZ toma a tensão entre pré-linguístico, linguístico e pós-linguístico como critério curatorial. Se a poesia sonora pode ser descrita como um modo de usar e escutar a voz para lá da sua articulação diferencial em signos, esta perceção puramente acústica é intensificada pelo reconhecimento da presença fragmentária e decomposta da palavra. Trata-se de situar a nossa atenção nessa oscilação entre perceção fonográfica e perceção vocálica, que nos permite escutar os sons da língua e os sons da voz ao mesmo tempo. A poesia sonora oferece-nos uma arte da linguagem enquanto processo emergente da máquina fonadora do corpo humano. É essa máquina em ação que os artistas convidados nos permitirão ver e ouvir ao vivo.



ARTISTAS CONVIDADOS

Fernando Aguiar (PT) é um artista visual, poeta e performer cujo trabalho explora as intersecções entre linguagem, visualidade e ação. A sua prática artística abrange a poesia visual e sonora, a performance, a instalação, a arte pública e a produção de livros, com especial enfoque na presença material e espacial da palavra. Um aspeto central do seu trabalho é a materialização performativa da linguagem, fazendo a voz, o gesto e o texto convergir em intervenções site-specific e, frequentemente, de grande escala. Desde a década de 1980 que tem sido uma figura fundamental no desenvolvimento e na divulgação internacional da poesia experimental portuguesa, sendo curador de festivais, exposições e antologias que moldaram a área. A sua investigação sobre as dimensões visuais e sonoras da letra e da palavra continua a expandir as possibilidades de expressão poética cruzando diferentes média e disciplinas. https://po-ex.net/tag/fernando-aguiar/

Alessandra Eramo (IT/DE) é uma artista, vocalista, performer e compositora radicada em Berlim, cujo trabalho abrange a performance e a instalação, a poesia sonora, o vídeo e o desenho, explorando os territórios acústicos latentes da voz e a natureza sociopolítica do ruído. Desenvolve projetos de arte multimédia e performances ao vivo que abordam questões de corpo, memória, migração e identidade, incorporando frequentemente ações participativas, gravações de campo, métodos site-specific e abordagens experimentais de composição. A expansão da voz em todas as suas formas e implicações em contextos sonoros e visuais é central na sua prática, esbatendo as fronteiras entre géneros e tradições. A sua investigação atual investiga a materialidade da voz, a tensão entre vocalidade e escrita, e os rituais performativos do som. Aprendeu canto clássico, piano e teoria musical desde criança, licenciou-se em Belas Artes e concluiu o mestrado em Estudos de Performance. https://www.ezramo.com/

Sara Belo (PT) é actriz, cantora, professora de voz  e experimentalista vocal.
Obteve o Doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela U.L. com a tese "A Voz como impulsionador da Criação Cénica – A Pré-voz como alicerce de um Teatro Vocal". É Especialista em Voz (I.P.L.) e Mestre em Estudos de Teatro (Faculdade de Letras). Licenciada pela E.S.T.C., onde leciona Voz desde 2004, estudou Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional. Trabalhou com encenadores como João Brites, João Mota, Jorge Silva Melo e Carlos Pessoa, e colaborou com compositores como Jorge Salgueiro e Daniel Schvetz, com quem gravou o CD "Canção de Vidro". Em 2022, foi Beatriz no último espectáculo a partir da trilogia de Dante, Paraíso, estreada no T. N. D. Maria II. Como experimentalista vocal destaca o duo aCorda (prémio Jovens Criadores 2008 – CPAI) e a sua primeira criação em 2014 — MAGMA, solo vocal — no Teatro Meridional e o recente CD lançado em 2024 "Voz Nua".  Ultimamente integrou o elenco de Orpheu , de Diónysos e de Medeia com texto original de Hélia Correia, dirigida por Pedro Ramos.

"A voz é o meu território de investigação e descoberta há décadas, cruzando o teatro e a música em múltiplas vertentes. Neste concerto, surge como matéria de composição a solo. Entre riso e choro, desejo e pintura, bordões e silêncio, encontro ecos de Francis Bacon, a serenidade de Meredith Monk, o humor de Cathy Berberian, a densidade de Roy Hart, a excentricidade de Fátima Miranda e a subversão de Enrique Pardo. Este concerto é uma viagem entre memória, improvisação, comoção e catarse." 

 Dirk Huelstrunk (DE) é poeta sonoro e de spoken word, escritor, professor de escrita criativa e curador de eventos de arte/poesia de Frankfurt/Main, Alemanha. Trabalha com e entre diferentes meios e colabora frequentemente com artistas visuais e músicos. A sua obra centra-se na escrita de poesia para apresentação ao vivo e na criação de poesia improvisada ao vivo e arte sonora com um looper. Huelstrunk tem feito palestras sobre poesia sonora, spoken word, arte marginal, além de workshops de escrita criativa e poesia performativa. Tem programado e apresentado eventos literários, incluindo leituras, debates e espetáculos de poesia. Desde 2020 que realiza podcasts de literatura e poesia.
https://www.dirkhuelstrunk.de/

GUEST ARTISTS

Fernando Aguiar (PT) is a visual artist, poet, and performer whose work explores the intersections between language, visuality, and action. His artistic practice spans visual and sound poetry, performance, installation, public art, and book-making, with a particular focus on the material and spatial presence of the word. A central aspect of his work is the performative embodiment of language, where voice, gesture, and text converge in site-responsive and often large-scale interventions. Since the 1980s, he has been a key figure in the development and international dissemination of Portuguese experimental poetry, curating festivals, exhibitions, and anthologies that have shaped the field. His research into the visual and sonic dimensions of the letter and the word continues to expand the possibilities of poetic expression across media and disciplines. https://po-ex.net/tag/fernando-aguiar/

Alessandra Eramo (IT/DE) is a Berlin-based artist, vocalist, performer and composer whose work spans performance and installation, sound poetry, video and drawing, exploring the latent acoustic territories of the voice and the socio-political nature of noise. She develops multimedia art projects and live-performances that address questions of the body, memory, migration and identity, often incorporating participatory actions, field recordings, site-specific methods, and experimental approaches to composition. Central to her practice is extending the voice in all its forms and implications across sonic and visual contexts, blurring boundaries between genres and traditions. Her current research delves into the materiality of the voice, the tension between vocality and writing, and the performative rituals of sound. She was trained in classical singing, piano and music theory from an early age, she studied Fine Arts and completed her Master's Degree in Performance Studies. https://www.ezramo.com/

Sara Belo (PT) is an actress, singer, voice teacher, and vocal experimentalist.
She holds a PhD in Performing Arts and Moving Image from the University of Lisbon, with the thesis “The Voice as a Driving Force of Scenic Creation – The Pre-voice as the Foundation of a Vocal Theatre”. She is a Voice Specialist (Polytechnic Institute of Lisbon) and has a Master’s degree in Theatre Studies (Faculty of Arts). A graduate of ESTC, where she has taught Voice since 2004, she also studied Singing at the National Conservatoire’s School of Music.
She has worked with directors such as João Brites, João Mota, Jorge Silva Melo, and Carlos Pessoa, and has collaborated with composers including Jorge Salgueiro and Daniel Schvetz, with whom she recorded the CD “Canção de Vidro”. In 2022, she played Beatriz in Paraíso, the final performance of the Dante trilogy, premiered at the National Theatre D. Maria II. As a vocal experimentalist, she highlights the duo aCorda (winner of the 2008 CPAI Young Creators Prize), her first solo creation MAGMA (2014) — a vocal solo premiered at Teatro Meridional — and her most recent CD “Voz Nua”, released in 2024. Most recently, she has been part of the casts of Orpheu, Diónysos, and Medeia, with original text by Hélia Correia, directed by Pedro Ramos.

Dirk Huelstrunk (DE) is a sound poet, spoken word poet, writer, creative writing teacher and curator of art/poetry events from Frankfurt/Main, Germany. He works with and between different media and frequently collaborates with artists & musicians. In his work, he focuses on writing poetry for stage performance and to create improvised live poetry & sound art with a loop station. Huelstrunk lectures on sound poetry, spoken word, outsider art, gives workshops in creative writing and performance poetry. He curates and hosts literary events, including readings, discussions, and poetry stages. Since 2020, he has been hosting literature and poetry podcasts.
https://www.dirkhuelstrunk.de/

View Event →
 Concerto João Madeira, Carlos Zíngaro, Bruno Parrinha
Jun
19
7:30 PM19:30

Concerto João Madeira, Carlos Zíngaro, Bruno Parrinha

Concerto a trio - Carlos "Zíngaro", pioneiro e mentor da música experimental e indeterminada; Bruno Parrinha, multi-instrumentista (neste caso com o clarinete baixo) e mestre na composição em tempo real; João Madeira, compositor e contrabaixista, fundador da 4DaRECORD, criador e músico em peças como A Máquina Hamlet (Artistas Unidos 2019) ou Parece que o Mundo (ACCCA 2018). Por cada cada performance deste trio - o 'ground-zero' idiossincrático da composição, com especial enfoque no que ainda não foi feito, no que está para vir, com toda a bagagem de 3 gerações de músicos portugueses cruzando os seus liames entre si.

View Event →
 Concerto de Laureados do Concurso Folefest
Jun
18
7:30 PM19:30

Concerto de Laureados do Concurso Folefest

Concerto de Laureados - Concurso Folefest

João Dionísio, acordeão

Vitaly Khodosh   Sonata Poema
1. Preludio
2. Toccata
3. Postludio 

W. Semyonov   Don Rhapsodie nº 1 (3º and.)

Francisco Martins, acordeão 
João Pedro Oliveira   Simetrias
Christopher Bochmann  Essay XVIII

antiDuoto

Gabriel Santos, violino | João Dionísio, acordeão
 

Marketa Lastovickova   Fantasia de Càmara

Krzystof Naclicki   Trzy Szkice
1. Andante Cantabile
2. Quasi Valsa
3. Montion Toccata

Richard Gallianno   Sertão (arranjo: Paulo J. Ferreira)

João Dionísio
João Dionísio nasceu em Sintra no ano de 2010. Começou os seus estudos musicais em 2017 na Academia de Música de Alcoitão. Em 2021 foi admitido no instrumento acordeão, na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Desde aí, frequenta a classe do professor Paulo Jorge Ferreira. Em 2023 participou no Concurso Folefest, onde obteve o primeiro prémio da categoria A e também o prémio de melhor intérprete. No mesmo ano, foi segundo classificado no Concurso Jovem.Com promovido pelos conservatórios oficiais de música, destinado a alunos de todos os instrumentos. Em 2024 participou no programa televisivo Got Talent Portugal onde chegou à fase de apuramento. Participou também no Concurso Folefest 2024, obtendo o primeiro prémio da categoria B e igualmente o prémio melhor intérpete. Nesse mesmo ano, foi o vencedor do 6° Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (categoria básico). Em 2025, com antiDuoto (violino e acordeão) foi o vencedor do prémio música de câmara (nível médio) do Concurso Folefest. Conquistou os seguintes prémios em concursos internacionais: 3° prémio no Concurso Internacional PIF Castelfidardo (categoria B), em Itália (2024) ; 2º prémio no Concurso Internacional de Acordeão de Pula  (categoria C2), na Croácia (2025). Frequentou Master-Classes com os acordeonistas: Paulo Jorge Ferreira, Samuele Telari, José Valente, Ivan Šverko, João Barradas, Geir Draugsvoll e Xu Xiaonan.

Francisco Martins
Francisco Martins (2000), acordeonista de Castelo Branco, a concluir o mestrado em performance pela Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco com o professor Paulo Jorge Ferreira.

Integrante dos Síntese – Grupo de Música Contemporânea, Concrète [Lab] Ensemble, ExoDuo, Lontano Trio e Fragmentos Ensemble. Trabalhou com o Ensemble MPMP e com a Camerata Nov’Arte.

Estreou obras dos compositores: Ângela da Ponte, César Viana, Duarte Dinis Silva, Edward Ayres de Abreu, Hugo Vasco Reis, Ieva Raubytė, João Barradas, João Pedro Oliveira, João Quinteiro, Luís Antunes Pena, Luiz Gonçalves, Mariana Vieira, Marta Domingues, Paulo Jorge Ferreira, Pedro Faria Gomes, Rafael Nunes, Rúben Borges, Rui Dias e Solange Azevedo. Conta com a gravação da obra “Aspen Tree” de Marta Domingues no CD “Raiz do Som 1” (2022) Projeto DME e com a gravação da 7ª Sinfonia de Bruckner com a Camerata Nov’Arte.

Durante o seu percurso, realizou concertos por todo o país, Brasil, Cuba, Espanha, França, Grécia e República Checa. Dos prémios conquistados destacam-se o 2º Prémio de Acordeão do Prémio Jovens Músicos 2022, e o 3º Prémio em Música de Câmara Nível Superior do Prémio Jovens Músicos 2024; o 1º Prémio na Categoria Superior do 5º Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (2023); no Concurso Folefest o Prémio Melhor Intérprete (2019 e 2021) e o 1º Prémio na categoria música de câmara nível superior (2022 e 2024).

antiDuoto

Constituído por João Dionísio (acordeão) e Gabriel Santos (violino), é um grupo de música de câmara formado na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional em 2024, sob a orientação do professor Paulo Jorge Ferreira. O duo conquistou o 1º prémio na edição de 2025 do Concurso Folefest, na categoria E - música de câmara nível médio. Um dos objetivos deste Duo é divulgar o repertório original escrito para violino e acordeão.

View Event →
HEDERA 4TET · música improvisada
May
17
9:00 PM21:00

HEDERA 4TET · música improvisada

BILHETEIRA

HEDERA 4TET Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

"Cruzamentos Invisíveis - Ecos e Sussuros do Cosmos" de Vítor Rua

HEDERA 4TET
Estabelecido em 2022 a partir de uma incomum e informal experiência entre quatro violinistas, o coletivo Hedera 4tet é um quarteto composto pelos músicos Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

É com esta formação que pretendemos explorar a música nas suas abordagens mais alargadas, entendendo-se a arte sonora enquanto elemento criativo e enquanto elemento determinado e indeterminado, fruto da improvisação e do equilíbrio de contrastes.

Aliam-se neste grupo duas gerações distintas, estabelecendo-se pontes intergeracionais não que ligam mas que se alimentam e definem mutuamente, linhas que identificam e que são transpostas. Percursos e passados próprios que comunicam entre si, não apenas num sentido finito de um “passar da tocha”, mas sim para partilhar a chama, com outros fogos, que se perpetuam, renovam e enriquecem entre si.

View Event →
Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses
May
2
7:30 PM19:30

Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses

BILHETEIRA

Duo Interdito
Sofia Marafona / soprano
Duarte Pereira Martins / piano
Adriana Romero / videografia

FOLHA DE SALA

“O Caderno de Eugénio” com obras de jovens compositores portugueses

PROGRAMA
• Erwin Schulhoff • Lieder op. 32
• Wolfgang Rihm • Wortlos
• Camila S. Menino • Nocturno de “Primeiros Poemas”
• Miguel Resende Bastos • Rente ao chão de “Rente ao Dizer”
• Sara Ross • Toda a poesia é luminosa ("Ver claro") de “Os Sulcos da Sede”
• Carlos Lopes • Oiço correr a noite pelos sulcos de “O peso da sombra”
• Pedro Finisterra • Contigo de “O outro nome da terra”
• Fábio Cachão • Lume breve ("O Sal da Língua") de “O Sal da Língua”
• Improvisações

SOBRE O CADERNO
Caderno de Eugénio é o novo projecto do Duo Interdito e nasce da vontade de celebrar o centenário de Eugénio de Andrade (1923-2005), um dos mais aclamados poetas portugueses do século XX, com um estilo inconfundível e muito próprio que lhe conferiu um espaço indefectível na Literatura Portuguesa. No seguimento de trabalhos anteriores em torno da poesia de Charles Baudelaire, a soprano Sofia Marafona e o pianista Duarte Pereira Martins propuseram-se à criação de uma nova perspectiva musical em torno da obra poética de Eugénio. O duo convidou doze jovens compositores portugueses para a escrita de miniaturas para canto e piano, criando assim um novo cancioneiro eugeniano. O objectivo do Duo Interdito é agora apresentar concertos associados à criação destas canções, promovendo a poesia de Eugénio de Andrade e lançando a público as novas composições. Além da ligação entre Literatura e Música, tão cara a Eugénio, o duo procura também o cruzamento entre estas duas artes e a componente visual, oferecendo ao Caderno de Eugénio mais uma interpretação dos poemas escolhidos e a imersão total no universo eugeniano. O espectáculo consiste, pois, num recital de canto e piano, incluindo também uma componente (opcional) de projecção de vídeo, a cargo da videógrafa Adriana Romero.

Duo Interdito on https://www.youtube.com/@interditoduo


O Caderno de Eugénio - Toda a poesia é luminosa | vídeo: Adriana Romero

View Event →
Emmanuelle Maggesi  •  CICLO George Crumb
Apr
11
7:30 PM19:30

Emmanuelle Maggesi • CICLO George Crumb

BILHETEIRA

CICLO GEORGE CRUMB

Emmanuelle Maggesi / piano

PROGRAMA
• George Crumb (1929-2022) – “Metamorphoses” Book I (2015-2017):
Ten Fantasy-Pieces (After Celebrated Paintings)
1 – Black Prince - Paul Klee
2 – Goldfish - Paul Klee
3 – Crows over the wheat field - Vincent van Gogh
4 – The fiddler - Marc Chagall
5 – Nocturne : blue and gold (Southampton water) - James McNeill Whistler
6 – Perilous night - Jasper Johns
7 – Clowns at night - Marc Chagall
8 – Contes barbares - Paul Gauguin
9 – The persistence of memory - Salvador Dali
10 – The blue rider - Wassily Kandisky 

[PT]
Emmanuelle Maggesi é diplomada em interpretação, música de câmara e ensino de piano pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon. Especialista em música contemporânea, foi pianista do ensemble Les Temps Modernes durante dez anos, actuando na Europa e no estrangeiro. Em 2006, formou o duo Cthulhu com o percussionista Ying-Hui Wang. Toca a 4 mãos no duo ClairObscur com a pianista Anne Wischik desde 2012.
Professora de piano e coordenadora do departamento de teclado no Conservatório de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divide a sua vida profissional entre o ensino e os projectos musicais.

[ENG]
Emmanuelle Maggesi holds diplomas in performance, chamber music and piano teaching from the Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon. A specialist in contemporary music, she was pianist with the ensemble Les Temps Modernes for ten years, performing in Europe and abroad. Since 2006, she has formed the duo Cthulhu with percussionist Ying-Hui Wang. She has played 4 hands in the duo ClairObscur with pianist Anne Wischik since 2012.
Currently a piano teacher and coordinator of the keyboard department at the Conservatoire de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divides her professional life between teaching and musical projects.

Emmanuelle Maggesi plays Gaussin in Korea

View Event →
DUPLO CONCERTO · DUPLO LANÇAMENTO MISO RECORDS
Mar
29
7:30 PM19:30

DUPLO CONCERTO · DUPLO LANÇAMENTO MISO RECORDS

CONCERTO DE LANÇAMENTO CDS «SONS INTERIORES/INTERIOR DOS SONS» de FILIPE ESTEVES e «EIGHT DIALOGUES» de ARMANDO TEIXEIRA & MIGUEL LEIRIA PEREIRA

Um duplo concerto para celebrar o lançamento dos dois últimos álbuns editados pela Miso Records: "Sons Interiores / Interior dos Sons – uma alquimia doméstica" (música acusmática / electroacústica) de Filipe Esteves e "Eight Dialogues" de Armando Teixeira e Miguel Leiria Pereira (duo de sintetizador Buchla e contrabaixo).

PROGRAMA

• Filipe Esteves: "Sons Interiores / Interior dos Sons – uma alquimia doméstica" (música acusmática / electroacústica)
Filipe Esteves — difusão sonora

• Armando Teixeira & Miguel Leiria Pereira: “Eight Dialogues"
Armando Teixeira — sintetizador Buchla
Miguel Leiria Pereira — contrabaixo

View Event →
Francisco Cipriano •  Mãos no Fogo
Mar
28
7:30 PM19:30

Francisco Cipriano • Mãos no Fogo

BILHETEIRA

Mãos no Fogo

Francisco Cipriano / percussão

FOLHA DE SALA

Alvin Lucier - Silverstreet Card for the Orchestra
Pierluigi Billone - Mani.Gonxha
Marta Domingues – Grafia
Textos de Tomás Moital

Sinopse:

Apesar da palavra que o seu nome evoca, o concerto "Mãos no Fogo" assenta na sensibilidade física do intérprete. Partindo de uma vontade de explorar a relação física entre o executante e o instrumento, o programa centra-se na proximidade gestual (touch) do percussionista com os mais diversos instrumentos e objetos musicais. Não só através do contacto direto da mão com as superfícies, a materialização do som torna-se um processo mais físico e humano no trato para com o instrumento.

Francisco Cipriano obteve a sua licenciatura em percussão na Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o mestrado em performance, na Hochschule der Künste Bern (Suíça). Foi bolseiro da Fundação GDA e Hirschamann Foundation e galardoado nos principais concursos em Portugal em categoria solo e música de câmara no Prémio Jovens Músicos, nível médio e superior, Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior, Concurso internacional de Lagos, entre outros. 

Através de diversos projetos a solo e em música de câmara procura a exploração da música vanguardista, da colaboração e da experimentação. Colaborou com vários grupos como o Ensemble DME, Merak Trio, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Les Percussions de Strasbourg, Ensemble Off, Vertigo Ensemble e o duo Nada Contra. Atualmente dedica-se também à música improvisada, apresentando-se no Festival Robalo, na Penhasco Cooperativa e na Jam Session, no Arroz Estúdios.

Apresentou-se no Festival Jovens Músicos, Festival Les amplitudes, Festival Intinerante de Percussão , Cistermúsica, Musikfestival Bern, Festival Música Viva, Liminal Spaces. Fez encomendas para obras solo de percussão a Tobias Pfeil (Simulation I), João Caldas (Pirâmide de Aristóteles), Marta Domingues (-grafia). Estreou peças de ensemble/ orquestra de Luis Tinoco, Diogo Alvim, Dimitris Andrikopoulos, Miguel Amaral, Luis Cipriano, Francisco Fontes, Hugo Vasco Reis, João Quinteiro, Valerio Sannicandro.

Co-criou, Transformer L’Homme, uma colaboração entre Tomás Moital, Pedro Tavares e Pierre Carré apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Uma outra Bela Adormecida com Beatriz Brás, Martim Sousa Tavares e Francisco Lourenço, Unfold com Kayzer Ballet. Gravou o CD flutuações com a flautista Katherine Rawdon, Times Stand Still com o Ensemble Darcos Times Stand Still. Desde 2021 que procura lançar a sua carreira de freelancer por toda a Europa com foco principal na exploração de Música contemporânea e colaborações regulares com artistas.

View Event →
Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock
Mar
27
7:30 PM19:30

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

BILHETEIRA

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

FOLHA DE SALA

Unmounted / Muted Noun (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

Nagro (aka – Organ) (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

* (estreia nacional)

Sinopse:

Phillip Earl Niblock (1933-2024) foi um dos principais artistas nova-iorquinos da música experimental, faleceu em Janeiro de 2024 com 90 anos de idade. Conhecido como compositor, fotógrafo e videógrafo, onde algumas das tentativas de classificar a sua vasta produção têm variado muito, com alguns a rotulá-lo de estruturalista, minimalista, ou simplesmente, artista sonoro. Não obstante, sempre ansioso por desafiar a categorização, Niblock preferiu os termos "compositor" ou "artista intermédia" e afirmou que não existiam linhas conceptuais transversais ao seu trabalho e aos seus diversos meios que comprovassem uma categorização.

Niblock criou a sua música a partir de drones. Drone, palavra em inglês que significa zangão ou abelhão, que podemos traduzir como bordão, ou nota-pedal em português. São sons longos que no caso de Niblock são caracterizados por um acumular de sonoridades que criam entre si um efeito físico, denominado de batimento. Os drones criados por Niblock são gerados electronicamente, gravados, reamplificados e dispostos por vezes numa microtonalidade. Niblock usou inicialmente gravações fita e depois mais tarde a electrónica e o computador. Não obstante, acrescentou à sua sonoridade outros instrumentos capazes de sonoridades sustentadas, acrescentando assim à sua vasta panóplia sonora; o violoncelo, a gaita de fole, o hurdy-gurdy e o órgão, entre outros.
Nesta homenagem iremos apresentar duas obras para órgão de tubos, Unmounted  (2019) e Nagro (2019), encomendas do Festival Musica (Strasbourg) e dedicadas ao organista Hampus Lindwall (1976-). Estas obras serão acompanhadas pela parte A do filme The Movement of People Working (1973). Este filme foi realizado e gravado por Niblock em fita de 16 mm durante as suas viagens a diversos países, onde documentou as actividades e tarefas mundanas desses povos na sua forma mais elementar.           
Nesta homenagem iremos usar diversos órgãos, todos eles com uma génese diferente (órgão Hammond, órgão histórico português, órgão sinfónico alemão e órgão romântico francês, entre outros) que serão dispostos e difundidos no espaço do O’culto através da Orquestra de Altifalantes que desta forma transforma o espaço físico num local telúrico dedicado ao culto do som e da imagem.

Drone music, the sustained tone branch of minimalism (La Monte Young, 2000)

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

View Event →
Sond’Ar-te Electric Ensemble  •  Tribuna Internacional de Compositores
Mar
21
9:00 PM21:00

Sond’Ar-te Electric Ensemble • Tribuna Internacional de Compositores

Sond’Ar-te Electric Ensemble · © Perseu Mandillo

BILHETEIRA

O’culto da Ajuda
sexta-feira, 21 de Março, às 21h00
Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direcção de Pedro Neves

Concerto Antena 2


PROGRAMA
· David Miguel · “Gravitas” (2023)
· Monika Szpyrka · “Regrowing” (2023) *
· Carlos Brito Dias · “Do lume que pesa” (2019)
· Miguel Azguime ·“D’un horizon tendu” (2019)
· Valerio Sannicandro · “Reticulatum” (2022)

* estreia absoluta
obra premiada no International Rostrum of Composers da International Music Council

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Pedro Neves · maestro
Sílvia Cancela · flauta
Nuno Pinto · clarinete
Vítor Vieira · violino
Filipe Quaresma · violoncelo
João Casimiro de Almeida · piano
João Dias · percussão

O International Rostrum of Composers (IRC) [Tribuna Internacional de Compositores], organizado pelo Conselho Internacional de Música (IMC) criado em 1949 como órgão consultivo da UNESCO, é um fórum internacional de representantes de organizações de radiodifusão que se reúnem com o propósito de trocar e transmitir música contemporânea. Atualmente, mais de 30 redes de rádio nacionais, entre as quais a Antena 2, participam do Rostrum, apresentando cerca de 60 obras compostas nos últimos cinco anos.
Todas as obras apresentadas no IRC são disponibilizadas pela European Broadcasting Union (EBU) para a sua ampla rede de membros e associados via satélite. Estes programas de difusão garantem uma excelente cobertura internacional para os compositores.

Video Block
Double-click here to add a video by URL or embed code. Learn more
View Event →