MÚSICA ATRAVÉS DO TEMPO CICLO DE NOVE RECITAIS COMENTADOS
A reconhecida qualidade artística de todos os intervenientes neste ciclo de recitais, alguns deles muito jovens é o garante de uma execução primorosa de todas as obras a serem interpretadas em cada um dos programas
A construção de cada programa com direcção artística de Miguel Azguime visa uma abrangência significativa de épocas e de estilos contemplando ainda a música portuguesa, oferecendo um repertório importante não só pela sua perspectiva histórica, mas também procurando trazer até ao público algumas das linguagens e correntes estéticas mais inovadoras da actualidade.
A diversidade de estéticas e de formações a serem apresentadas são um atractivo significativo para uma maior abrangência de públicos.
Fichas Artísticas
· LIEDS - soprano e piano, clássicos e contemporâneos
Camila Mandillo - soprano
João Casimiro de Almeida - piano
· TRIOS violino, violoncelo e piano de Shostakovich aos nossos dias
Vítor Vieira - violino
Filipe Quaresma - violoncelo
Elsa Silva -piano
· CELLOS AO DESPIQUE
Talentos Emergentes
· ADUF&LECTRÓNICA DE RUI SILVA E BRUNO GABIRRO
Sinopse
Aduf&lectrónica é um projecto que procura trazer o adufe para a tradição da música erudita. Apesar de fazer parte do nosso imagin rio colectivo como povo, mesmo fora das regi es de onde aut ctone, o adufe ficou circunscrito, salvo uma ou outra situação excepcional, musica de tradição popular de onde é originário. Se essa condição acabou por lhe conferir uma aura mítica, tem-lhe retirado também verdadeiras possibilidades de desenvolvimento e expansão enquanto instrumento em si, ou seja, tanto na técnica instrumental como na construção inclusão de electrónica, em particular de electrónica em-tempo-real, surge de forma natural na exploração e descoberta das possibilidades do adufe e no seu tratamento, dentro de uma tradição musical onde a electrónica se foi desenvolvendo desde há já um século, tendo tido grande expansão nos últimos 50 anos e sendo hoje parte activa e integrante da prática e pensamento musical erudito. Permite também criar uma ligação com a história e tradição do adufe, através de registos fotográficos existentes e como ligação entre dois mundos musicais, que sendo ambos música, são díspares em muitos aspectos. Propomos assim um projecto que tendo como objectivo final a apresentação em concerto de novas pe as para adufe e electrónica, engloba não só a escrita e execução pública dessas mesmas peças, mas também todo um trabalho de experimentação e pesquisa, seja em estúdio, na relação entre compositor e instrumentista, seja no contacto directo com as adufeiras e grupos de adufeiras que têm mantido vivo o adufe e a sua tradição. Dado o caácter inédito, investigativo e de work-in-progress do projecto, o trabalho tem sido desenvolvido desde 2019, em várias residências artísticas, momentos de estúdio e concertos.
Ficha Artística
Rui Silva - adufes
Bruno Gabirro -adufes & electrónica
CONCURSO DE COMPOSIÇÃO ÁGUAS GÉMEAS PARA CORO INFANTIL E JUVENIL
Ação estratégica de mediação envolvendo crianças e jovens do Coro, pais e familiares, a comunidade artística, os compositores/ras que participam no concurso; propondo uma diversificação de repertório português com nova obras para coro infantil e juvenil (quase inexistentes).
O envolvimento de públicos diversificados, para a criação contemporânea fomenta o diálogo intercultural e é uma forma de qualificação dos próprios públicos que irão conhecer e usufruir de novas linguagens pelas vozes dos próprios filhos ou familiares.
É um projeto com um grande potencial de congregar novos públicos como novos jovens compositores/as, com novas obras e novas linguagens; através da voz, do movimento e da energia de crianças e jovens dedicados ao canto coral.
Em 2024, 2025 e 2025 este concurso passará a Internacional, tendo dado em 2023 a oportunidade aos compositores/as portugueses e passando a ser mais abrangente internacionalmente nos anos seguintes o que constitui uma mais valia para a projeção internacional da Miso Music Portugal, do Coro Infantil da Universidade de Lisboa e eleva a fasquia de qualidade das obras passando a a haver uma maior número de obras a concurso.
Composições para Coro Infantil e/ou Coro Juvenil
Parceria Câmara Municipal de Odemira / Miso Music Portugal / Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa
JÚRI
Sanna Valvanne - Finlândia
Erica Mandillo - Portugal
Basilio Astúlez Duque - Espanha
Miguel Azguime - Portugal
Prazo de entrega das candidaturas : 31 de Maio de 2023
Decisão do Júri: 10 de Setembro 2023
A decisão do júri é final. O júri reserva-se o direito de não atribuição de nenhum dos prémios.
Concerto de Estreia das Obras Vencedoras em Março 2024 em Odemira seguido de concerto na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa
1) A participação está aberta a compositores/as portugueses/as até aos 35 anos de idade
2) O concurso é articulado em duas categorias:
Seção A Coro Infantil: Rumo à Polifonia
• a) três vozes (SSA), com opção de alguns divisis;
• b) à capela ou com acompanhamento de piano e/ou eventuais pequenas percussões e/ou percussões corporais;
• c) com duração máxima de 3 minutos;
• d) a composição pode ser sobre um texto em qualquer língua / onomatopeico / ou sem texto
Seção B Coro Juvenil:
• a) quatro vozes (SATB), com opção de divisis em cada voz;
• b) a capella ou com acompanhamento de piano e/ou eventuais pequenas percussões e/ou percussões corporais;
• c) com duração máxima de 5 minutos;
• d) a composição pode ser sobre um texto em qualquer língua / onomatopeico / ou sem texto;
3) Serão atribuídos os seguintes prémios:
Primeiro lugar (um Primeiro lugar para cada categoria);
• prémio monetário de 1000 Euros (mil Euros), por categoria;
• atuação pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa;
• publicação da partitura no Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa.
Segundo lugar (um Segundo lugar para cada categoria);
• prémio monetário de 500 Euros (quinhentos Euros), por categoria;
• atuação pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa;
• publicação da partitura no Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa.
Terceiro lugar (um Terceiro lugar para cada categoria);
• atuação pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa;
• publicação da partitura no Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa.
Discurso sobre o filho-da-puta
Sinopse
O filho-da-puta é um comemorativista, um amante das datas que celebram as mortes, um militante da acumulação do regresso do passado como peso e inércia dramática e kitch, ele grita em surdina para si mesmo “viva a morte”, como o general de Franco, pois cultua as abstracções herói-maníacas, a megalomania e a grandiloquência, sendo admirador da tortura e do castigo, da sevícia. Sim, nele, tudo tem a ver com a morte, como refere Pimenta, com celebrar a morte mas também com flores de plástico.
Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade sempre muito atravessadas de ambições de poder e poderes.
“AQUI JAZ O BEM-AMADO…
ONDE AS MINHOCAS O COMEM;
FOI HOMEM DALGUM ESTADO
MAS PERDEU ESTADO DE HOMEM.”
Ficha Artística
Criação Teatro da Rainha
Texto Alberto Pimenta
Direção Fernando Mora Ramos [Encenação] e Miguel Azguime [Composição Musical]
Quarteto de Cordas Vocais Beatriz Antunes, Fábio Costa, Marta Taveira, Nuno Machado
Galeria de Retratos de FDP’s José Serrão
Estátua do FDP Mariana Sampaio
Iluminação António Anunciação, Lucas Keating
Cenografia e Figurinos Fernando Mora Ramos
Fotografia Paulo Nuno Silva
A VIDA É SEMPRE PREFERÍVEL ou o monólogo do sal para lhe completar a medida
Sinopse
A VIDA É SEMPRE PREFERÍVEL ou o monólogo do sal para lhe completar a medida é um work in progress à procura de um novo devir, do regresso à palavra numa reflexão sobre o homem e o mundo, onde a vida é sempre o caminho e o lugar preferível; onde Miguel Azguime compositor, poeta e performer voltam-se a reunir num só, a solo, para uma nova incursão pela palavra enquanto música e pela música enquanto palavra.
Ficha Artística
MISO ENSEMBLE
Miguel Azguime · performer, composição musical e textual
Paula Azguime - difusão sonora & electrónica em tempo real
Uma criação da Miso Music Portugal no âmbito do apoio plurianual da DgArtes
ITINERÁRIO DO SAL
Sinopse
Itinerário do Sal é o expoente máximo da aliança entre criatividade, tecnologia e inovação nas artes performativas, aliando de forma singular tradição e contemporaneidade, teatro, música e imagem.
Reconhecido por muitos como uma experiência artística indelével, repleta de humor, conduzida pelo virtuosismo da voz, pela subtileza da poesia, pela diversidade sonora, pela intensidade da música
Ficha Artística
MISO ENSEMBLE
Miguel Azguime – composição, textos e performance
Paula Azguime – desenho de som, electrónica em tempo real, encenação e vídeo
Perseu Mandillo – realização vídeo e vídeo em tempo real
André Bartetzki – programação vídeo
Miso Studio - desenvolvimento tecnológico
CONTOS CONTADOS COM SOM
Sinopse
Um projeto da Miso Music Portugal que faz parte do Passaporte Escolar da Câmara Municipal de Lisboa
1. TUDO É PARA OUVIR!
Lembram-se da altura em que os vossos pais ou avós vos costumavam ler uma história antes de adormecer?
Lembram-se das inúmeras viagens imaginárias a mundos mágicos, onde tudo parecia ser possível?
Lembram-se da emoção que sentiam no decorrer da história ou do conto?
Continuando a tradição antiga de contar histórias, hoje em dia em vias de desaparecimento, a Miso Music Portugal criou um projeto original e excepcional: os “Contos Contados Com Som.
Pensado para crianças entre os 6 e os 12 anos em função das histórias escolhidas para cada espectáculo, este projeto inclui textos e histórias tradicionais portuguesas e estrangeiras, histórias originais escritas propositadamente para o projeto e ainda histórias de escritores portugueses contemporâneos.
Para cada história foi composta uma música original por um compositor português. As músicas para cada uma das histórias transportam, descrevem e esculpem o sentido das palavras. Extraordinárias e singulares propostas de cada compositor, misturando sons que viajam pelo espaço – a voz do narrador, a música electroacústica e as transformações da voz em tempo real.
2 OBJECTIVOS
Promover a literacia musical aliando texto, palavra falada e som / música.Incutir o gosto pela descoberta de novos linguagens.
Contribuir através do sonoro para a leitura, para a apreensão / compreensão de um texto, para o dizer de um texto.
Reconhecer a expressão musical como aliada da leitura, como ferramenta de excelência na educação, na pedagogia, numa perspetiva de enriquecimento e de mediação da aprendizagem.
Promover a criatividade e desenvolver a imaginação através da audição de sons e de músicas.
Um modelo que desperta o ouvir, que promove a leitura, o “saber ler” pela audição da palavra dita, o “saber ouvir” pelo som e pela música; que desenvolve a imaginação, a atenção e a concentração, que educa de forma lúdica, que abre novas possibilidades para a apreensão da diversidade artística na área da música, da escrita e das novas tecnologias.
Um conjunto de poemas e histórias que abordam tantas questões como o feérico, a fantasia, o encantamento, o medo, a confiança, a amizade, a lealdade, orespeito pelo próximo, a construção e desconstrução de um objeto comum....
3. PROGRAMA DOS 6 AOS 12 ANOS (ESCOLHA DE 4 OU 5 HISTÓRIAS EM FUNÇÃO DAS IDADES)
Platero e Eu (nova) 2019
música: Luís Martins| extraído do poema de Juan Ramón Jimenez
Orfeu (nova) 2019
música: Eduardo Raon| texto de Regina Guimarães
O pássaro da cabeça (2016) ±19’
música: Joana Sá | poema de Manuel António Pina
O Rouxinol do Imperador ±16’
música de Miguel Azguime | história de Hans Christian Andersen
A Música do Silêncio Mágico ±10’
música de António Ferreira | história de Ágata Mandillo com base em “O Rei Vai Nú” de Hans Christian Andersen
A Velha e o Ladrão ±7’
música de Sérgio Pelágio | história de António Torrado
Uma Mesa é uma Mesa. Será? ±8’
música de José Luís Ferreira | história de Isabel Martins
Nuno e os Monstros ±12’
música de Isabel Soveral | história de Ágata Mandillo
A Ilha (2016) ±12’
música: Rui Penha | texto: João Gomes de Abreu, Yara Kono
2.1. Ficha Artística
Paula Azguime: concepção e direção artística
Ágata Mandillo: seleção, adaptação das histórias
Ana Baptista, Francisco Sales, Miguel Azguime: narradores
Paula Azguime: concepção, difusão sonora
Miguel Azguime: informática musical
Miso Studio: técnica e informática musical
Concerto pelo Coro Juvenil da Universidade de Lisboa
Sinopse
programa a ser escolhido dentro do repertório extenso do clássico ao contemporâneo, passando por peças tradicionais portuguesas
Este concerto pode ter se tiver bom tempo uma componente de flashmob para iniciar o concerto.
Este concerto pode ser um concerto integrado na época natalícia
O Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa foi convidado a participar em 2023
na Competição do Troféu Internacional Fleischmann, inserido no 68º Festival Internacional Cork Choral - Irlanda
Ficha Artística
Erica Mandillo - direcção artística e Maestrina
Trabalho conjunto preparatório e Concerto pelo Coro Infantil da Universidade de Lisboa com integração de crianças de Coros do Concelho de Odemira
Intensificar a oferta artística local, com uma programação artística multidisciplinar em loco, com em foque em algumas canções tradicionais locais e ainda promover acções específicas de desenvolvimento de públicos infantis envolvendo as comunidades locais e proporcionando a sua participação activa na criação e fruição das Artes com a partilha dos seus saberes, história e memórias.
Sinopse
Programa a ser escolhido dentro do repertório extenso do clássico ao contemporâneo, passando por peças tradicionais portuguesas, com eventual eventual colaboração com músicos que tocam viola campaniça.
Este concerto pode ter se tiver bom tempo uma componente de flashmob para iniciar o concerto.
A Erica Mandillo Maestrina e Directora Artística do Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa trabalhará sob a forma de workshops preparatórios com Coros Infantis Locais crianças que queiram participar.
O CIUL faz a sua primeira apresentação pública em Junho de 2005, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Desde então realizou centenas de concertos e espetáculos em Portugal e no estrangeiro, onde se tem vindo a afirmar como um dos mais aclamados grupos vocais infanto-juvenis, desenvolvendo uma nova linguagem coral na qual associa a expressão corporal e teatral ao canto. Participou em produções com a Orquestra e Coro Gulbenkian, tais como a Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach, Jeanne d'Arc au Bucher de A. Honegger, 3ª Sinfonia de G. Mahler, O Monstro no Labirinto, Trilogia do Senhor dos Anéis, entre outras, trabalhando com os maestros Michel Corboz, Simone Young e Lorenzo Viotti, entre outros.
No âmbito de intercâmbios corais realizou digressões e espetáculos com coros como o Tapiola Choir (Finlândia), Drakensberg Boys Choir (África do Sul), Shallaway (Canadá), Cor del Orfeo Catalã (Barcelona), Petits Chanteurs de Strasbourg e Sottovoce (França), Piccoli Cantori di Torino (Itália), Nieuw Amsterdams Kinderkoor (Holanda), Petits Chanteurs de Saint Pierre (Bélgica), Leo Kantika Corala (País Basco), Coro Juvenil las Veredas (Madrid), entre muitos outros.
Ao longo de quinze anos de intensa atividade, realizou concertos a solo em salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Sé Catedral de Lisboa, Parlamento Europeu, Palau de Barcelona, Catedral de Estrasburgo, entre outras. Em Março de 2020, foi convidado pela pianista internacionalmente aclamada Maria João Pires para cantar num concerto com ela na Fundação Calouste Gulbenkian.
No âmbito da integração com outras formas de arte, gravou para o Filme do Desassossego do realizador João Botelho, em 2010, estreou a ópera multimédia Menina Gotinha de Água do compositor Miguel Azguime (2011) e participou na gravação do Filme Franco-Português “Tout le monde aime Jeanne” da cineasta Céline Dévaux, em Junho de 2021.
Foi selecionado e participou no European Festival of Youth Choirs em Basel (Suíça), em 2012 e 2018, tendo a oportunidade de se apresentar em concertos nas maiores salas de Basileia. É um dos poucos coros a nível mundial que foi convidado a participar duas vezes neste evento de grande importância para a música coral. Foi selecionado e integrou o Projeto Europeu de Cooperação Voix d’Enfants/Espace Scénique, enquadrado no Programa “Europa Criativa”. Atualmente, e juntamente com 8 coros do espaço europeu, prepara a candidatura para outro projeto europeu.
Tem no seu currículo a gravação de CDs, entre os quais “Canções da minh’avó” de Delfina Figueiredo e “Presente de Natal” de Fernando Lopes-Graça.
Ficha Artística
Erica Mandillo -direcção artística e Maestrina