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Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Nov
8
7:30 PM19:30

Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

BILHETEIRA

Grupo de Música Contemporânea de Lisboa


Vasco Pearce de Azevedo
/ Maestro

GMCL
Susana Teixeira / Mezzo-soprano
João Pereira Coutinho / Flauta
Luís Gomes / Clarinete
José Sá Machado / Violino
Ricardo Mateus / Viola
Jorge Sá Machado / Violoncelo
Inês Cavalheiro / Harpa
Dana Radu / Piano
Fátima Juvandes / Percussão

Ricardo Mateus / Coordenação Artística
Fernando Santos / Assistentes

PROGRAMA
• Vasco Azevedo3 Pantoneças (1986/87)
• Christopher BochmannMusette (1995)
• João NascimentoCírculo Azul do Tempo (2021) §
• Christopher BochmannLeituras de Liberdade (2003) §
• Carlos CairesCrossfade (2009)§
• Christopher BochmannRepudiation (2025) §*

* - estreia mundial
§ – encomenda GMCL

Nascido em 1950, Christopher Bochmann tem dividido as suas actividades entre a composição, o ensino e a direcção (principalmente como maestro titular da Orquestra Sinfónica Juvenil) e tem trabalhado no Reino Unido, no Brasil e, desde 1980, permanentemente em Portugal.
“Sou um músico, que não tem vergonha de sentir lágrimas nos olhos”, disse Christopher Bochmann a 4 de Novembro de 2010, no programa de rádio Na Outra Margem de Manuela Paraíso, realizado por ocasião do 60.º aniversário do compositor. “A flexibilidade emotiva na música deve-se à coexistência da intuição com o rigor. É o rigor que nos permite a melhor expressão intuitiva”.
Bochmann está presente na vida musical portuguesa há cerca de 45 anos, tendo desenvolvido uma actividade docente que marcou várias gerações de criadores portugueses. A sua criação prolífica inclui uma ampla lista de obras que abrangem quase todos os géneros musicais, da música para solistas à música orquestral, da música de câmara à ópera...; todas elas sendo marcadas pelo rigor do seu pensamento musical e da sua técnica composicional, mas também não privadas de um impacto emocional profundo.
Neste concerto serão apresentar algumas das obras que Christopher Bochmann escreveu para o GMCL ao longo dos últimos 20 anos, culminando com a mais recente obra do compositor para esta formação. Uma homenagem um compositor/professor não ficaria completa sem apresentarmos obras de ex-alunos, e neste sentido serão apresentadas obras de Carlos Caires e João Nascimento.


GMCL (GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE LISBOA) Em 2020, o GMCL (Grupo de Música Contemporânea de Lisboa) assinalou o seu cinquentenário, nacional e internacionalmente, com diversas celebrações e eventos – concertos, conferências, publicação de livros evocativos e lançamento de um DVD. Depois de um ano dedicado aos seus 50 anos de história e às efemérides evocativas de Jorge Peixinho e Clotilde Rosa, este ano apresentamos Rio do Tempo. Uma temporada de renovação da tradição musical contemporânea, qual fluidez do tempo, trazendo a herança até ao presente, revisitando as origens, sem, no entanto, deixar de construir pontes para a vanguarda da contemporaneidade. Os trabalhos discográficos do GMCL com música de Jorge Peixinho, editados por “La Mà de Guido” (LMG 4004, 4008 e 2147) mereceram o aplauso entusiástico e unânime da crítica especializada, bem como o duplo CD Caminhos de Orfeu (LMG 2115), dedicado a diversas obras encomendadas pelo Grupo. Em 2019, o GMCL editou um disco monográfico dedicado à música de câmara de Filipe Pires (LMG 2159) e em 2020 apresentou um DVD com obras de Constança Capdeville, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Luiz. Para celebrar a temporada 2020 – Três nascimentos: Clotilde Rosa 90 anos (n.1930); Jorge Peixinho 80 anos (n.1940); GMCL 50 anos (n. 1970) – O GMCL editou em parceria com a AVA – Musical Editions dois livros, GMCL 50 Anose Clotilde Rosa – in Memoriam, que se encontram disponíveis no catálogo desta editora.

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João Casimiro Almeida • piano
Nov
15
7:30 PM19:30

João Casimiro Almeida • piano

BILHETEIRA

João Casimiro Almeida / piano

PROGRAMA

• Solange Azevedo - A Torre da Barbela
• Inés Badalo - Libro de Arena
• Hugo Vasco Reis - Metamorphosis and Resonances
• Luís Antunes Pena - K.U.L.T
• Bruno Gabirro
  per piano
mar
sobre a brevidade

• Bernardo Lima
Seis Hommages para piano
Ace2


João Casimiro Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994) | Vencedor de mais de uma dezena de prémios a nível nacional e internacional – 1os Prémios nos Concurso de Piano da Póvoa de Varzim, Concurso Paços’ Premium, Concurso Internacional do Fundão ou nos Prémios David Russell, em Vigo – conta já com uma vasta experiência musical, apresentando-se regularmente como solista. Tendo começado os estudos musicais aos 11 anos, tocou em salas como a Sala Suggia e a Sala 2 da Casa da Música (Porto), o Teatro Cinema de Fafe, o Pequeno Auditório do CCB (Lisboa), o Auditório Martin Codax (Vigo, Espanha), a Ehrbar Saal (Viena, Áustria) e na Sala Lustrzana (Tarnow, Polónia). Foi convidado a participar em diversos festivais, incluindo o 1001 Músicos no Centro Cultural de Belém, o PianoPorto e o 2º Encontro da EPTA Portugal, também no Porto, o Festival Internacional de Piano de Tarnow e o III Festival Internacional de Jovens Pianistas em Amarante. Participou também nos programas televisivos como A Grande Valsa (RTP) e Nota Alta (Porto Canal) e concedeu entrevistas a rádios como a TSF e a Antena 2. Durante o seu percurso teve a oportunidade de trabalhar com diversos pianistas conceituados, que contribuíram para o seu enriquecimento pianístico e musical, tais como Guigla Katsarava, Joaquín Soriano, Leon McCawley, Masahi Katayama, Pedro Burmester, Prisca Benoit, Vincent Larderet e William Fong, entre outros. Em música de câmara, trabalhou com músicos de renome internacional como António Saiote, Filipe Quaresma, Maria Belooussova, Ryszard Woycicki, Suzanne Van Els e Victor Pereira. Integra o Lumennis Trio (formado em 2016, com a clarinetista Diana Sampaio e a violoncelista Ana Mafalda Monteiro), com o qual já se apresentou em diversos palcos por todo o país. O Trio foi já laureado com o 1º Prémio na categoria mais elevada do Concurso de Música de Câmara de Vila Verde e o 2º Prémio no Prémio Jovens Músicos 2018, nível superior. João Casimiro Almeida explora todo o tipo de repertório, de Bach à música dos dias de hoje, tendo estreado a nível nacional diversas obras contemporâneas. Diplomado em Performance de Piano pela ESMAE (Porto), na classe de Madalena Soveral, completou o Mestrado em Performance no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, na classe de Michel Dalberto e Claire-Marie Le Guay. Ao longo da sua formação, foram-lhe atribuídas bolsas de estudo pela Fondation Meyer e pela Fondation Les Amis d’Alain Marinaro. Ensina na Escola Profissional de Música de Espinho, desde 2018

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Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Duo Ferrão & Cabrita
Nov
16
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Duo Ferrão & Cabrita

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025

Duo Ferrão & Cabrita:

Vasco Ferrão / violoncelo

Francisco Cabrita / piano

PROGRAMA
C. Debussy - Sonata para violoncelo e piano em ré menor L.135
Carlos Marecos -O Carro de Jorge Peixinho
O. Messiaen - Quatour Pour la fin du Temps: V. Louange à l'Eternité de Jésus
F. Bridge - Sonata para violoncelo e piano em ré menor, H125

Neste programa diverso, o violoncelista e jovem chefe de orquestra Vasco Ferrão e o pianista Francisco Cabrita dirigem-se ao público com uma proposta musical verdadeiramente eclética, com a tonalidade de ré menor como mote desta tarde. Começando pela eletricidade do impressionismo de Debussy, numa sonata que se mostra complexa dentro da sua condensação, de escrita atrevida e destemida; depois, a textura e sons complexos de Carlos Marecos, alusivos à figura de Jorge Peixinho e a um carro que erroneamente lhe foi associado. Messiaen traz-nos o seu canto e prece alusiva à fé, com o 5º andamento do Quarteto para o fim dos Tempos, icónica obra do século XX - com a linha de piano que se manifesta quase como que um mantra, e a do violoncelo como o canto de um pássaro genialmente abrandado à distorção. Finalmente, o regresso à tonalidade de ré menor com a sonata do compositor romântico inglês Frank Bridge, marcada pelas suas longas e melodiosas linhas, cheias de fulgor, drama e gravitas, finalizando assim uma tarde de música do século XX e XXI.


Vasco Ferrão

Francisco Cabrita

Duo Ferrão & Cabrita
Vasco Ferrão e Francisco Cabrita tiveram o seu primeiro encontro na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, onde estudaram juntos durante o ensino secundário. A sua colaboração em duo surgiu quatro anos mais tarde, impulsionada não só pela amizade e afinidade pessoal, mas também pela semelhança do pensamento musical dos dois jovens músicos. Tendo-se já apresentado em concerto com diversos programas, o Duo procura explorar tanto o repertório do cânone, como obras menos tocadas que crêem ser merecedoras de mais atenção, passando pela improvisação conjunta. A sua abordagem é caracterizada pela vontade mútua de compreender as obras ao nível mais profundo, ambicionando fundamentalmente uma abordagem à programação musical alternativa e moderna.


Vasco Ferrão
Vasco Ferrão (n. 2002) apresenta-se regularmente como solista, músico de câmara e recitalista em salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, C.C. Olga Cadaval, Dusseldörf Tonhalle e Milton Court Concert Hall. Com o Da Caprio, trio com piano do qual é co-fundador, venceu vários concursos incluindo o Prémio Jovens Músicos da Antena 2. Na sua primeira internacionalização, o grupo foi convidado a atuar no festival Schumannfest. 
Começou a aprender violoncelo com Marília Peixoto e teve a oportunidade de ter aulas com Paulo Gaio Lima, Xavier Gagnepain, Pieter Wispelwey, entre outros. Aprendeu música de câmara com Anna Tomasik, Pedro Carneiro, os grupos Trio Catch, Lutosławski Duo, Endellion Quartet, entre outros. Já teve a oportunidade de trabalhar de perto com músicos como András Keller, Richard Tognetti (com a Orquestra de Câmara Australiana) Emilio Pomàrico e Alfred Brendel. Em 2020 radicou-se em Londres para estudar violoncelo com Adrian Brendel e Louise Hopkins, e direção de orquestra com David Corkhill e Tim Redmond na Guildhall School of Music & Drama, gentilmente apoiado pelo Guildhall School Trust. Estudou também vibrafone e piano jazz com os pianistas Kate Williams e Barry Green. Em 2023 foi convidado por Robert Levin a participar na sua aula “Bach’s Tonal Universe”.
Como jovem chefe de orquestra, dirigiu concertos em Portugal, Reino Unido e Alemanha. Trabalha atualmente como maestro assistente da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa, tendo-se estreado com esta última no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, na Konzerthaus de Berlim e no festival Kultursommer Nordhessen, em Kassel. Foi membro da JOP entre 2017 e 2022.

Francisco Cabrita
O jovem pianista Francisco Cabrita nasceu em Lisboa em 2002, onde iniciou a sua formação musical. Em 2023, concluiu a licenciatura em acompanhamento para piano e música de câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra, sob a orientação do professor Paulo Oliveira, tendo prosseguido os estudos na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover, na Alemanha, com o professor Alexander Schimpf.
Conquistou os primeiros prémios em diversos concursos em Portugal e no estrangeiro, entre os quais o Concurso Internacional Paços Premium 2022 (Portugal), o Concurso Orchestra Ferrucio Busoni Agenzia Promusica 2022 (Itália) e o Concurso Internacional Luigi Cerritelli 2022 (Itália). Teve ainda a oportunidade de participar em masterclasses com Vladimir Viardo, Cristina Ortiz e Gintaras Januševičius, entre outros, e apresentou-se em concertos a solo e de câmara, dentro e fora do país. 
Com um forte interesse pela música contemporânea, o jovem pianista colabora frequentemente, desde janeiro de 2022, com o ensemble de música eletroacústica Sond'ar-te Electric Ensemble e tem participado em diversos projetos de música nova na sua universidade. Interessa-se também profundamente pela improvisação em vários estilos, bem como pela composição, tendo frequentado cursos de improvisação com o professor Noam Sivan, e tendo-se apresentado publicamente como improvisador várias vezes.

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André Teixeira • piano
Nov
22
7:30 PM19:30

André Teixeira • piano

BILHETEIRA

André Teixeira / piano

PROGRAMA

Eva AguilarWithout and Still, para piano preparado amplificado
Eduardo Serra - Peguisma Padadéu e Pipédipo, para piano e eletrónica
William BolcomHymne à l'amour 
Claude VivierShiraz 
Miguel Azguime - Descriptions de la Matière

Neste concerto, André Teixeira reúne um programa variado e único, com peças raramente apresentadas em palco. Destacando o cenário contemporâneo português, toca Descriptions de la Matière (2016), peça para piano e electrónica, do consagrado compositor Miguel Azguime, e obras de dois jovens compositores trabalhadas em direta colaboração: Peguisma Padadéu e Pipédipo (2025) de Eduardo Serra e Without and Still (2022) de Eva Aguilar. Numa abordagem exploratória, o potencial sonoro do piano é expandido com timbres surpreendentes através do uso de técnicas estendidas, da amplificação e da preparação do instrumento com objectos inusitados, como fios de pesca, esferas magnéticas e tiras de feltro colocadas nas cordas.
Ouvem-se também duas peças do século XX, por contraste, mais tradicionais: Hymne à l'amour (1986) do compositor americano William Bolcom, que trouxe ao âmbito erudito influências do jazz; e Shiraz (1977) de Claude Vivier, uma peça escrita numa linguagem serialista, que usa o teclado de uma forma virtuosística, reminiscente de uma toccata.
Com este recital, André Teixeira mostra-nos como, a partir de um instrumento inventado há mais de 300 anos, podemos continuar a expandir o nosso imaginário auditivo e a ser cativados pelo experimentalismo.
– Carlota Carvalho


© João Octávio Peixoto

André Teixeira
André Teixeira é um jovem pianista dinâmico, com um repertório eclético - do século XVIII ao XXI -, refletindo a sua paixão por outras formas de arte, particularmente cinema e literatura.
Tocou a solo, em música de câmara e em diversos ensembles nos Países Baixos, Portugal e França, destacando-se as performances na Muziekgebouw aan 't IJ e Gashouder (Amesterdão), Nieuwe Kerk (Haia), a rádio holandesa NPO Klassiek, o Théâtre Le Granit (Belfort) ou o Teatro Rivoli (Porto).
Entre 2023 e 2025, tem vindo a apresentar-se regularmente em concertos com o saxofonista António Melo, vencedor do Prinses Christina Concours, com o apoio da fundação Kunst in de Kamer.
André venceu vários prémios, incluindo a bolsa Yamaha Music Foundation of Europe (2020), o 3º prémio no Concurso de Piano de Oeiras (2018) e o Prémio Helena Sá e Costa (2017), que o levou a atuar como solista com a orquestra sinfónica da Escola Superior de Música e Artes de Espetáculo (ESMAE).
Além disso, tem uma gravação publicada no álbum de compilação FIMU 2022.
No plano académico, André fez mestrado em piano no Conservatório Real de Haia (Países Baixos), naclasse de David Kuyken. Anteriormente, estudou na ESMAE (Porto), com Pedro Burmester, Miguel BorgesCoelho e Madalena Soveral, e no Conservatório de Música do Porto com António Oliveira.
Teve masterclasses com professores conceituados como Elisso Virsaladze, Frank Braley, Hortense Cartier-Bresson, Birgitta Wollenweber, Oliver Kern, Josep Colom ou Luiz de Moura Castro.
Para além do âmbito performativo, André Teixeira foi co-curador e programador do ciclo de música, teatro e cinema MULTIVERSO, na Tipografia do Conto, entre 2019 e 2020.

andreteixeirapiano@gmail.com
www.youtube.com/@andreteixeirapiano
www.instagram.com/andre_caldeira_teixeira

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Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Flowing Reeds Duo
Nov
23
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Flowing Reeds Duo

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025

“Flowing Reeds Duo”: Maxim Nedobezhkin, Sérgio Gladkyy (acordeão)

PROGRAMA:
• Léon Boëllmann (1862–1897) - Suite Gothique, Op. 25
I. Introduction
III. Prayer
IV. Toccata
• Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840–1893) -The Nutcracker, Op. 71
No. 2. March
No. 4. Trepak (Russian Dance)
• Bogdan Precz (1960–1996) -Toccata
• Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) - Eine kleine Nachtmusik, Serenade No. 13 in G major, K. 525
IV. Rondo (Allegro)
• Paulo Jorge Ferreira (1966) - Infinito Grego
• Johann Sebastian Bach (1685–1750) & Antonio Vivaldi (1678–1741) - Concerto in D minor
• Vladislav Zolotaryov (1942–1975) - Rondo Capriccioso
• Anatoly Shalaev (1925–1997) - Winter-winter

Flowing Reeds Duo é um duo de acordeão português composto por Sérgio Gladkyy e Maxim Nedobezhkin. Iniciaram a sua carreira musical em 2013 no Conservatório de Albufeira e deram continuidade aos seus estudos na Universidade de Évora em 2020.
Ao longo da sua carreira, destacaram-se em diversas competições nacionais e internacionais.
Uma das suas conquistas mais notáveis foi a obtenção do 1.º lugar no Concurso Internacional Cambra Romànica (7a edição) na categoria Advanced e 1.° lugar na categoria de Música de Câmara Júnior no CMA Trophee Mondiale 2017, em França.
Com um repertório versátil e concertos que combinam mestria técnica com profundidade expressiva, o Flowing Reeds Duo tem ganho reconhecimento por demonstrar o acordeão como um instrumento poderoso e cativante.


Maxim Nedobezhkin
Nasceu a 2 de janeiro de 2001, em Balakovo, Rússia. Em 2006 mudou-se com a família para Portugal, onde reside desde então. O primeiro contacto com o acordeão deu-se aos 9 anos, inicialmente com a orientação do seu avô.
Em 2012 ingressou no Conservatório de Música de Albufeira, na classe do Prof. Dr. Gonçalo Pescada, com quem prosseguiu a sua formação. Após concluir o ensino secundário na área das Artes Visuais, ingressou na Universidade de Évora, onde obteve a Licenciatura em Música, na especialidade de Interpretação – Acordeão. Atualmente frequenta o Mestrado em Ensino da Música na mesma instituição.
Paralelamente à atividade como intérprete, desenvolveu interesse pela reparação de acordeões, tendo concluído os níveis 1 e 2 do curso de formação da Victoria Accordions, atividade que mantém como complemento à sua carreira artística. É membro do Flowing Reeds Duo, com Sérgio Gladkyy.

Sérgio Gladkyy
Jovem acordeonista português, membro do Ensemble Orquestral da Beira Interior.
Iniciou os seus estudos de acordeão aos 10 anos e, aos 11, ingressou no Conservatório de Música de Albufeira, onde estudou com o Prof. Dr. Gonçalo Pescada.
É vencedor de alguns dos mais prestigiados concursos nacionais e internacionais, incluindo o Concurs Internacional Cambra Romànica 2025, Prémio Novos Talentos Ageas 2024, Folefest 2023, Prémio Jovens Músicos 2022 e o Trophée Mondial de l’Accordéon 2017 (Junior Chamber Music).
Possui um repertório versátil, que inclui tanto transcrições como obras originais. Participou em diversas masterclasses com figuras de renome como F. Deschamps, F. Lips e M. Väyrynen.
Apresentou-se em algumas das mais importantes salas de concerto do país, como a Sala Suggia da Casa da Música e o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, bem como em transmissões ao vivo na Antena 2.
Atualmente frequenta o Mestrado em Performance na Universidade de Évora, com o objetivo de aprofundar os seus conhecimentos não só no repertório a solo, mas também em música de câmara, em particular através dos seus dois principais projetos: Duo Kontrast (clarinete e acordeão) e Flowing Reeds Duo (duo de acordeões).

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Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 •  Taleae
Nov
30
5:00 PM17:00

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025 • Taleae

Temporada de Música de Câmara Jovem 2025

“Taleae”: Afonso Primo, Lourenço Oliveira, Pedro Leitão (percussão)


PROGRAMA:
• Francesco FilideiI Funerali dell’Anarchico Serantini
• Pedro Junqueira MaiaCanções Noturnas
• Iannis XenakisOkho
• Luís Antunes PenaRB4 beta


Taleae nasce da paixão de três jovens percussionistas pela exploração sonora e pela música contemporânea de vanguarda, tendo em comum o seu ideal estético e sonoro da percussão.
Com o apoio do programa Culture Moves Europe, da União Europeia, o trio iniciou seu primeiro projeto em fevereiro de 2025, realizando uma residência artística em Colónia e Karlsruhe, que culminou na criação de uma obra com o compositor Luís Antunes Pena.
Apesar de o seu primeiro concerto público ter decorrido no âmbito da 5ª edição dos Reencontros de Música Contemporânea, no Teatro Aveirense, o trio Taleae já desenvolveu atividade pedagógica junto de percussionistas da Academia de Música e Dança do Fundão.

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Sond’Ar-te 3 Mulheres
Jan
24
7:30 PM19:30

Sond’Ar-te 3 Mulheres

BILHETEIRA

Programa:

Marta Domingues – nova obra (estreia absoluta)

Ângela da Ponte – Da keine worte nur töne (1º prémio concurso LIED Alvaro garcia Zúñiga)

Miguel Azguime - Genealogias da Matéria

Miguel Azguime - Genealogias do Horizonte

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Camila Mandillo - soprano
Sílvia Cancela - flauta
Elsa Silva - piano

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RePercussion Trio • “Metatempo”
Oct
29
7:30 PM19:30

RePercussion Trio • “Metatempo”

RePercussion Trio • “Metatempo”

Alexandre Silva, Daniel Araújo e Jorge Pereira / percussão


PROGRAMA

• Luís Antunes Pena - Did we speak up
• Maurizio Azzan - Remainscape
• Hugo Vasco Reis - Fragile Movements Towards Absence
• João Pedro Oliveira - Kairos

“Metatempo” é uma proposta musical que se debruça sobre três esferas fundamentais da reflexão acerca do tempo – essa categoria finita e inevitável da existência, da cultura e da música. Sobre esses eixos fundamentais, o RePercussion Trio leva a palco quatro composições originais de Hugo V. Reis, João P. Oliveira, Luís A. Pena e Maurizio Azzan que se inspiraram em trípticos visuais de imagens satélite da Terra (postas ao acesso livre pela NASA) que têm como elementos centrais a atmosfera, o aquecimento global, a presença humana, a vida natural, as catástrofes naturais, o gelo, a neve e a água. Assim, “Metatempo” constitui-se como uma provocação em torno das implicações do tempo, ou da perceção do seu decurso, na sequência de eventos associada à crise climática em dialética com as suas causas e impactos culturais.


RePercussion Trio
RePercussion Trio é um grupo de percussão, criado em 2016, composto por Alexandre Silva, Daniel Araújo e Jorge Pereira. O grupo dedica-se à música contemporânea, experimental e performativa através de encomendas, difusão de obras contemporâneas existentes e criação de concertos próprios para esta formação. Tem como principal foco o desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos para percussão, bem como a criação e exploração de novas obras artísticas obtidas através de um contacto próximo com os compositores, por exemplo, em períodos de experimentação conjunta. Estes períodos de experimentação são catalisadores para a génese e consolidação do processo criativo. Ao longo da sua atividade artística, já colaborou com compositores como João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Maurizio Azzan, Hugo Vasco Reis, Carlos Guedes, Maria Vittoria Agresti, Olívia Silva e Agnelo Marinho. Desde a sua formação já participou em festivais como o Cistermúsica, Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Verão a 2 tempos, Bienal de Valongo e Harmos Festival e foi premiado com o 1º prémio RE_CRE@ (2025), Prémio JovensIntérpretes no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (2021), e em 2017, o 2o lugar, Categoria Júnior, CIMCA – Concurso Internacional de Música de Câmara da Cidade de Alcobaça. A sua atividade principal centra- se em Portugal e Suíça.

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 Concerto João Madeira, Carlos Zíngaro, Bruno Parrinha
Jun
19
7:30 PM19:30

Concerto João Madeira, Carlos Zíngaro, Bruno Parrinha

Concerto a trio - Carlos "Zíngaro", pioneiro e mentor da música experimental e indeterminada; Bruno Parrinha, multi-instrumentista (neste caso com o clarinete baixo) e mestre na composição em tempo real; João Madeira, compositor e contrabaixista, fundador da 4DaRECORD, criador e músico em peças como A Máquina Hamlet (Artistas Unidos 2019) ou Parece que o Mundo (ACCCA 2018). Por cada cada performance deste trio - o 'ground-zero' idiossincrático da composição, com especial enfoque no que ainda não foi feito, no que está para vir, com toda a bagagem de 3 gerações de músicos portugueses cruzando os seus liames entre si.

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 Concerto de Laureados do Concurso Folefest
Jun
18
7:30 PM19:30

Concerto de Laureados do Concurso Folefest

Concerto de Laureados - Concurso Folefest

João Dionísio, acordeão

Vitaly Khodosh   Sonata Poema
1. Preludio
2. Toccata
3. Postludio 

W. Semyonov   Don Rhapsodie nº 1 (3º and.)

Francisco Martins, acordeão 
João Pedro Oliveira   Simetrias
Christopher Bochmann  Essay XVIII

antiDuoto

Gabriel Santos, violino | João Dionísio, acordeão
 

Marketa Lastovickova   Fantasia de Càmara

Krzystof Naclicki   Trzy Szkice
1. Andante Cantabile
2. Quasi Valsa
3. Montion Toccata

Richard Gallianno   Sertão (arranjo: Paulo J. Ferreira)

João Dionísio
João Dionísio nasceu em Sintra no ano de 2010. Começou os seus estudos musicais em 2017 na Academia de Música de Alcoitão. Em 2021 foi admitido no instrumento acordeão, na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Desde aí, frequenta a classe do professor Paulo Jorge Ferreira. Em 2023 participou no Concurso Folefest, onde obteve o primeiro prémio da categoria A e também o prémio de melhor intérprete. No mesmo ano, foi segundo classificado no Concurso Jovem.Com promovido pelos conservatórios oficiais de música, destinado a alunos de todos os instrumentos. Em 2024 participou no programa televisivo Got Talent Portugal onde chegou à fase de apuramento. Participou também no Concurso Folefest 2024, obtendo o primeiro prémio da categoria B e igualmente o prémio melhor intérpete. Nesse mesmo ano, foi o vencedor do 6° Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (categoria básico). Em 2025, com antiDuoto (violino e acordeão) foi o vencedor do prémio música de câmara (nível médio) do Concurso Folefest. Conquistou os seguintes prémios em concursos internacionais: 3° prémio no Concurso Internacional PIF Castelfidardo (categoria B), em Itália (2024) ; 2º prémio no Concurso Internacional de Acordeão de Pula  (categoria C2), na Croácia (2025). Frequentou Master-Classes com os acordeonistas: Paulo Jorge Ferreira, Samuele Telari, José Valente, Ivan Šverko, João Barradas, Geir Draugsvoll e Xu Xiaonan.

Francisco Martins
Francisco Martins (2000), acordeonista de Castelo Branco, a concluir o mestrado em performance pela Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco com o professor Paulo Jorge Ferreira.

Integrante dos Síntese – Grupo de Música Contemporânea, Concrète [Lab] Ensemble, ExoDuo, Lontano Trio e Fragmentos Ensemble. Trabalhou com o Ensemble MPMP e com a Camerata Nov’Arte.

Estreou obras dos compositores: Ângela da Ponte, César Viana, Duarte Dinis Silva, Edward Ayres de Abreu, Hugo Vasco Reis, Ieva Raubytė, João Barradas, João Pedro Oliveira, João Quinteiro, Luís Antunes Pena, Luiz Gonçalves, Mariana Vieira, Marta Domingues, Paulo Jorge Ferreira, Pedro Faria Gomes, Rafael Nunes, Rúben Borges, Rui Dias e Solange Azevedo. Conta com a gravação da obra “Aspen Tree” de Marta Domingues no CD “Raiz do Som 1” (2022) Projeto DME e com a gravação da 7ª Sinfonia de Bruckner com a Camerata Nov’Arte.

Durante o seu percurso, realizou concertos por todo o país, Brasil, Cuba, Espanha, França, Grécia e República Checa. Dos prémios conquistados destacam-se o 2º Prémio de Acordeão do Prémio Jovens Músicos 2022, e o 3º Prémio em Música de Câmara Nível Superior do Prémio Jovens Músicos 2024; o 1º Prémio na Categoria Superior do 5º Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (2023); no Concurso Folefest o Prémio Melhor Intérprete (2019 e 2021) e o 1º Prémio na categoria música de câmara nível superior (2022 e 2024).

antiDuoto

Constituído por João Dionísio (acordeão) e Gabriel Santos (violino), é um grupo de música de câmara formado na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional em 2024, sob a orientação do professor Paulo Jorge Ferreira. O duo conquistou o 1º prémio na edição de 2025 do Concurso Folefest, na categoria E - música de câmara nível médio. Um dos objetivos deste Duo é divulgar o repertório original escrito para violino e acordeão.

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HEDERA 4TET · música improvisada
May
17
9:00 PM21:00

HEDERA 4TET · música improvisada

BILHETEIRA

HEDERA 4TET Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

"Cruzamentos Invisíveis - Ecos e Sussuros do Cosmos" de Vítor Rua

HEDERA 4TET
Estabelecido em 2022 a partir de uma incomum e informal experiência entre quatro violinistas, o coletivo Hedera 4tet é um quarteto composto pelos músicos Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

É com esta formação que pretendemos explorar a música nas suas abordagens mais alargadas, entendendo-se a arte sonora enquanto elemento criativo e enquanto elemento determinado e indeterminado, fruto da improvisação e do equilíbrio de contrastes.

Aliam-se neste grupo duas gerações distintas, estabelecendo-se pontes intergeracionais não que ligam mas que se alimentam e definem mutuamente, linhas que identificam e que são transpostas. Percursos e passados próprios que comunicam entre si, não apenas num sentido finito de um “passar da tocha”, mas sim para partilhar a chama, com outros fogos, que se perpetuam, renovam e enriquecem entre si.

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Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses
May
2
7:30 PM19:30

Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses

BILHETEIRA

Duo Interdito
Sofia Marafona / soprano
Duarte Pereira Martins / piano
Adriana Romero / videografia

FOLHA DE SALA

“O Caderno de Eugénio” com obras de jovens compositores portugueses

PROGRAMA
• Erwin Schulhoff • Lieder op. 32
• Wolfgang Rihm • Wortlos
• Camila S. Menino • Nocturno de “Primeiros Poemas”
• Miguel Resende Bastos • Rente ao chão de “Rente ao Dizer”
• Sara Ross • Toda a poesia é luminosa ("Ver claro") de “Os Sulcos da Sede”
• Carlos Lopes • Oiço correr a noite pelos sulcos de “O peso da sombra”
• Pedro Finisterra • Contigo de “O outro nome da terra”
• Fábio Cachão • Lume breve ("O Sal da Língua") de “O Sal da Língua”
• Improvisações

SOBRE O CADERNO
Caderno de Eugénio é o novo projecto do Duo Interdito e nasce da vontade de celebrar o centenário de Eugénio de Andrade (1923-2005), um dos mais aclamados poetas portugueses do século XX, com um estilo inconfundível e muito próprio que lhe conferiu um espaço indefectível na Literatura Portuguesa. No seguimento de trabalhos anteriores em torno da poesia de Charles Baudelaire, a soprano Sofia Marafona e o pianista Duarte Pereira Martins propuseram-se à criação de uma nova perspectiva musical em torno da obra poética de Eugénio. O duo convidou doze jovens compositores portugueses para a escrita de miniaturas para canto e piano, criando assim um novo cancioneiro eugeniano. O objectivo do Duo Interdito é agora apresentar concertos associados à criação destas canções, promovendo a poesia de Eugénio de Andrade e lançando a público as novas composições. Além da ligação entre Literatura e Música, tão cara a Eugénio, o duo procura também o cruzamento entre estas duas artes e a componente visual, oferecendo ao Caderno de Eugénio mais uma interpretação dos poemas escolhidos e a imersão total no universo eugeniano. O espectáculo consiste, pois, num recital de canto e piano, incluindo também uma componente (opcional) de projecção de vídeo, a cargo da videógrafa Adriana Romero.

Duo Interdito on https://www.youtube.com/@interditoduo


O Caderno de Eugénio - Toda a poesia é luminosa | vídeo: Adriana Romero

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Emmanuelle Maggesi  •  CICLO George Crumb
Apr
11
7:30 PM19:30

Emmanuelle Maggesi • CICLO George Crumb

BILHETEIRA

CICLO GEORGE CRUMB

Emmanuelle Maggesi / piano

PROGRAMA
• George Crumb (1929-2022) – “Metamorphoses” Book I (2015-2017):
Ten Fantasy-Pieces (After Celebrated Paintings)
1 – Black Prince - Paul Klee
2 – Goldfish - Paul Klee
3 – Crows over the wheat field - Vincent van Gogh
4 – The fiddler - Marc Chagall
5 – Nocturne : blue and gold (Southampton water) - James McNeill Whistler
6 – Perilous night - Jasper Johns
7 – Clowns at night - Marc Chagall
8 – Contes barbares - Paul Gauguin
9 – The persistence of memory - Salvador Dali
10 – The blue rider - Wassily Kandisky 

[PT]
Emmanuelle Maggesi é diplomada em interpretação, música de câmara e ensino de piano pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon. Especialista em música contemporânea, foi pianista do ensemble Les Temps Modernes durante dez anos, actuando na Europa e no estrangeiro. Em 2006, formou o duo Cthulhu com o percussionista Ying-Hui Wang. Toca a 4 mãos no duo ClairObscur com a pianista Anne Wischik desde 2012.
Professora de piano e coordenadora do departamento de teclado no Conservatório de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divide a sua vida profissional entre o ensino e os projectos musicais.

[ENG]
Emmanuelle Maggesi holds diplomas in performance, chamber music and piano teaching from the Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon. A specialist in contemporary music, she was pianist with the ensemble Les Temps Modernes for ten years, performing in Europe and abroad. Since 2006, she has formed the duo Cthulhu with percussionist Ying-Hui Wang. She has played 4 hands in the duo ClairObscur with pianist Anne Wischik since 2012.
Currently a piano teacher and coordinator of the keyboard department at the Conservatoire de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divides her professional life between teaching and musical projects.

Emmanuelle Maggesi plays Gaussin in Korea

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DUPLO CONCERTO · DUPLO LANÇAMENTO MISO RECORDS
Mar
29
7:30 PM19:30

DUPLO CONCERTO · DUPLO LANÇAMENTO MISO RECORDS

CONCERTO DE LANÇAMENTO CDS «SONS INTERIORES/INTERIOR DOS SONS» de FILIPE ESTEVES e «EIGHT DIALOGUES» de ARMANDO TEIXEIRA & MIGUEL LEIRIA PEREIRA

Um duplo concerto para celebrar o lançamento dos dois últimos álbuns editados pela Miso Records: "Sons Interiores / Interior dos Sons – uma alquimia doméstica" (música acusmática / electroacústica) de Filipe Esteves e "Eight Dialogues" de Armando Teixeira e Miguel Leiria Pereira (duo de sintetizador Buchla e contrabaixo).

PROGRAMA

• Filipe Esteves: "Sons Interiores / Interior dos Sons – uma alquimia doméstica" (música acusmática / electroacústica)
Filipe Esteves — difusão sonora

• Armando Teixeira & Miguel Leiria Pereira: “Eight Dialogues"
Armando Teixeira — sintetizador Buchla
Miguel Leiria Pereira — contrabaixo

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Francisco Cipriano •  Mãos no Fogo
Mar
28
7:30 PM19:30

Francisco Cipriano • Mãos no Fogo

BILHETEIRA

Mãos no Fogo

Francisco Cipriano / percussão

FOLHA DE SALA

Alvin Lucier - Silverstreet Card for the Orchestra
Pierluigi Billone - Mani.Gonxha
Marta Domingues – Grafia
Textos de Tomás Moital

Sinopse:

Apesar da palavra que o seu nome evoca, o concerto "Mãos no Fogo" assenta na sensibilidade física do intérprete. Partindo de uma vontade de explorar a relação física entre o executante e o instrumento, o programa centra-se na proximidade gestual (touch) do percussionista com os mais diversos instrumentos e objetos musicais. Não só através do contacto direto da mão com as superfícies, a materialização do som torna-se um processo mais físico e humano no trato para com o instrumento.

Francisco Cipriano obteve a sua licenciatura em percussão na Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o mestrado em performance, na Hochschule der Künste Bern (Suíça). Foi bolseiro da Fundação GDA e Hirschamann Foundation e galardoado nos principais concursos em Portugal em categoria solo e música de câmara no Prémio Jovens Músicos, nível médio e superior, Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior, Concurso internacional de Lagos, entre outros. 

Através de diversos projetos a solo e em música de câmara procura a exploração da música vanguardista, da colaboração e da experimentação. Colaborou com vários grupos como o Ensemble DME, Merak Trio, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Les Percussions de Strasbourg, Ensemble Off, Vertigo Ensemble e o duo Nada Contra. Atualmente dedica-se também à música improvisada, apresentando-se no Festival Robalo, na Penhasco Cooperativa e na Jam Session, no Arroz Estúdios.

Apresentou-se no Festival Jovens Músicos, Festival Les amplitudes, Festival Intinerante de Percussão , Cistermúsica, Musikfestival Bern, Festival Música Viva, Liminal Spaces. Fez encomendas para obras solo de percussão a Tobias Pfeil (Simulation I), João Caldas (Pirâmide de Aristóteles), Marta Domingues (-grafia). Estreou peças de ensemble/ orquestra de Luis Tinoco, Diogo Alvim, Dimitris Andrikopoulos, Miguel Amaral, Luis Cipriano, Francisco Fontes, Hugo Vasco Reis, João Quinteiro, Valerio Sannicandro.

Co-criou, Transformer L’Homme, uma colaboração entre Tomás Moital, Pedro Tavares e Pierre Carré apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Uma outra Bela Adormecida com Beatriz Brás, Martim Sousa Tavares e Francisco Lourenço, Unfold com Kayzer Ballet. Gravou o CD flutuações com a flautista Katherine Rawdon, Times Stand Still com o Ensemble Darcos Times Stand Still. Desde 2021 que procura lançar a sua carreira de freelancer por toda a Europa com foco principal na exploração de Música contemporânea e colaborações regulares com artistas.

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Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock
Mar
27
7:30 PM19:30

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

BILHETEIRA

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

FOLHA DE SALA

Unmounted / Muted Noun (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

Nagro (aka – Organ) (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

* (estreia nacional)

Sinopse:

Phillip Earl Niblock (1933-2024) foi um dos principais artistas nova-iorquinos da música experimental, faleceu em Janeiro de 2024 com 90 anos de idade. Conhecido como compositor, fotógrafo e videógrafo, onde algumas das tentativas de classificar a sua vasta produção têm variado muito, com alguns a rotulá-lo de estruturalista, minimalista, ou simplesmente, artista sonoro. Não obstante, sempre ansioso por desafiar a categorização, Niblock preferiu os termos "compositor" ou "artista intermédia" e afirmou que não existiam linhas conceptuais transversais ao seu trabalho e aos seus diversos meios que comprovassem uma categorização.

Niblock criou a sua música a partir de drones. Drone, palavra em inglês que significa zangão ou abelhão, que podemos traduzir como bordão, ou nota-pedal em português. São sons longos que no caso de Niblock são caracterizados por um acumular de sonoridades que criam entre si um efeito físico, denominado de batimento. Os drones criados por Niblock são gerados electronicamente, gravados, reamplificados e dispostos por vezes numa microtonalidade. Niblock usou inicialmente gravações fita e depois mais tarde a electrónica e o computador. Não obstante, acrescentou à sua sonoridade outros instrumentos capazes de sonoridades sustentadas, acrescentando assim à sua vasta panóplia sonora; o violoncelo, a gaita de fole, o hurdy-gurdy e o órgão, entre outros.
Nesta homenagem iremos apresentar duas obras para órgão de tubos, Unmounted  (2019) e Nagro (2019), encomendas do Festival Musica (Strasbourg) e dedicadas ao organista Hampus Lindwall (1976-). Estas obras serão acompanhadas pela parte A do filme The Movement of People Working (1973). Este filme foi realizado e gravado por Niblock em fita de 16 mm durante as suas viagens a diversos países, onde documentou as actividades e tarefas mundanas desses povos na sua forma mais elementar.           
Nesta homenagem iremos usar diversos órgãos, todos eles com uma génese diferente (órgão Hammond, órgão histórico português, órgão sinfónico alemão e órgão romântico francês, entre outros) que serão dispostos e difundidos no espaço do O’culto através da Orquestra de Altifalantes que desta forma transforma o espaço físico num local telúrico dedicado ao culto do som e da imagem.

Drone music, the sustained tone branch of minimalism (La Monte Young, 2000)

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

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Sond’Ar-te Electric Ensemble  •  Tribuna Internacional de Compositores
Mar
21
9:00 PM21:00

Sond’Ar-te Electric Ensemble • Tribuna Internacional de Compositores

Sond’Ar-te Electric Ensemble · © Perseu Mandillo

BILHETEIRA

O’culto da Ajuda
sexta-feira, 21 de Março, às 21h00
Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direcção de Pedro Neves

Concerto Antena 2


PROGRAMA
· David Miguel · “Gravitas” (2023)
· Monika Szpyrka · “Regrowing” (2023) *
· Carlos Brito Dias · “Do lume que pesa” (2019)
· Miguel Azguime ·“D’un horizon tendu” (2019)
· Valerio Sannicandro · “Reticulatum” (2022)

* estreia absoluta
obra premiada no International Rostrum of Composers da International Music Council

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Pedro Neves · maestro
Sílvia Cancela · flauta
Nuno Pinto · clarinete
Vítor Vieira · violino
Filipe Quaresma · violoncelo
João Casimiro de Almeida · piano
João Dias · percussão

O International Rostrum of Composers (IRC) [Tribuna Internacional de Compositores], organizado pelo Conselho Internacional de Música (IMC) criado em 1949 como órgão consultivo da UNESCO, é um fórum internacional de representantes de organizações de radiodifusão que se reúnem com o propósito de trocar e transmitir música contemporânea. Atualmente, mais de 30 redes de rádio nacionais, entre as quais a Antena 2, participam do Rostrum, apresentando cerca de 60 obras compostas nos últimos cinco anos.
Todas as obras apresentadas no IRC são disponibilizadas pela European Broadcasting Union (EBU) para a sua ampla rede de membros e associados via satélite. Estes programas de difusão garantem uma excelente cobertura internacional para os compositores.

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João Madeira "Aqui, Dentro"
Feb
11
9:00 PM21:00

João Madeira "Aqui, Dentro"

BILHETEIRA

João Madeira "Aqui, Dentro"

João Madeira (concepção e contrabaixo)
Cláudio de Pina (electrónica em tempo real)
António Jorge Gonçalves (desenho digital em tempo real)

 FOLHA DE SALA

Sinopse:

Uma narrativa de uma ideia — para uma ideia de narrativa. Aqui, Dentro #3 é uma performance multidisciplinar imaginada por João Madeira, que convida Cláudio de Pina e António Jorge Gonçalves para esta intrépida viagem. João Madeira pretende submeter e partilhar a sua composição original para solo de contrabaixo, através da lente interpretativa do processamento sonoro realizado por Cláudio de Pina e o desenho digital em tempo real realizado por António Jorge Gonçalves. Esta viagem tem o intuito de abrir clareiras dentro do som, de descobrir câmaras escavadas no chão, no solo de uma nota só, desvelando assim — a profundidade eletroacústica dessa escavação. O instrumento é assim tocado a quatro mãos e a duas dimensões e, por sua vez, a música que dele ressoa dá lugar de visibilidade à gestação de uma narrativa imagética, imagem da própria escuta —  o desenho.

António Jorge Gonçalves e João Madeira conheceram-se em 2017 e realizaram duas experiênciasperformativas que culminam agora neste encontro, único e exclusivo no O'culto da Ajuda. A Arte bem documentada de António Jorge Gonçalves fornece a esta viagem uma abordagem única e exclusiva em que o desenho segue o som. Uma sonoridade intuitiva, rude e determinada, perene na própria indeterminação do seu percurso. Uma narrativa sonora inventada durante o acto performativo, como se essa narrativa se gerasse a si própria em uma performance imersiva — tanto no som como na imagem. João Madeira 2025

Bios:

João Madeira (1979) iniciou os estudos de música e contrabaixo no Conservatório de Lisboa, aos 12 anos. Em 2002, publicou “E a Lua Forma-se Luar” (ed. Aríon), resultado de um período em que a expressão através da poesia foi prevalecente. Logo após a sua licenciatura em Musicologia pela UNL foi investigador em etnomusicologia, coordenador de setor de música na função pública, iniciando depois a atividade pedagógica que continua a desenvolver. Como músico estudou diversos idiomas extraocidentais, antes de se dedicar à improvisação livre/composição em tempo real. Colaborou como cocriador, compositor, músico, actor, ou diretor musical, em criações como: “A Fábrica de Nada”, 2005, e “A Máquina Hamlet”, 2020 - Artistas Unidos; “Agora eu era”, 2007, Companhia do Chapitô;Para Acabar, a partir de Artaud”, 2014; “A África de José de Guimarães”, 2012, Jorge Silva Melo - vídeo/documentário; “Parece que o Mundo”, de ACCCA/ C. Andermatt & J.Lucas, 2018, e "Celan", de Intruso / Romulus Neagu 2021 - dança contemporânea; entre outros. É o curador, compositor e diretor do ciclo performativo intitulado Golfo Místico, na galeria Zaratan em Lisboa, desde 2017. Em 2021, apresentou o seu recital solo "Aqui, Dentro" no O'Culto da Ajuda/Miso Music, editado em CD pela Miso Music em 2022. Ainda em 2021 fundou a editora 4DaRecord. Já gravou com Abdul Moimême, Daniel Levin, Dirk Serries, Ernesto Rodrigues, Fred Lonberg-Holm, George Haslam, Helena Espvall, Hernâni Faustino, Luís Vicente, Maria da Rocha, Miguel Mira, Sofia Borges, entre outros.

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

António Jorge Gonçalves (1964) é um autor de banda desenhadacartoonista, performer visual, ilustradorcenógrafo e professor português. É autor de diversas Novelas Gráficas, e tem colaborado com diversos escritores – Nuno Artur Silva, Rui Zink, Ondjaki ou Mário de Carvalho – na criação de livros onde texto e imagem se relacionam de forma exploratória. Criou o projecto Subway Life, desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em 10 cidades do mundo. Estes desenhos foram apresentados através de um website, de um livro editado pela Assírio & Alvim, e de uma exposição em circulção. Faz semanalmente cartoon político para o Inimigo Público (suplemento do Público) desde 2003. Estes trabalhos foram também publicados no Le Monde e Courrier Internacional, e premiados no World Press Cartoon. Fez cenografia e figurinos para diversas peças de teatro. Através do método de Desenho Digital em Tempo Real e da manipulação de objectos em Retroprojector de Transparências, tem criado espectáculos com músicos, actores e bailarinos. Escreveu e realizou o filme/espetáculo Lisboa quem és tu? para ser projetado nas muralhas do castelo de São Jorge, em Lisboa. Recebeu em 2013 o Prémio Nacional de Ilustração (Portugal) pelo livro “uma escuridão bonita” (com Ondjaki, Caminho 2013) Entre 2008 e 2015 lecionou "Espaços Performativos "no Mestrado em Artes Cénicas (FSCH, Lisboa). Em 2015 integrou o projecto pedagógico 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian como artista formador.

 

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Barullo Colectivo • concerto Antena 2
Feb
10
9:00 PM21:00

Barullo Colectivo • concerto Antena 2

BILHETEIRA

Barullo Colectivo
José Lencastre – saxofone
Carla Santana – eletrónica
Clara Lai – piano
João Valinho – bateria

Barullo Colectivo é um novo quarteto com base em Lisboa - José, Carla e João; e Clara em Barcelona. Músicos activos e dinâmicos na cena de música improvisada e experimental, reúnem-se nesta ocasião para explorar os múltiplos diálogos sonoros que esta formação convida. Um encontro único para uma viagem na escuta e interação espontânea entre estes quatro inquietos improvisadores.


BIOGRAFIAS

José Lencastre é reconhecido pela sua versatilidade e abordagem inovadora ao jazz e à música improvisada. Ao longo dos anos, tornou-se uma figura central na vibrante cena de improvisação em Portugal, sendo conhecido pela sua capacidade de transitar de forma fluida por diversos géneros musicais dentro do universo da música criativa contemporânea. Com uma carreira prolífica, José contribuiu para cerca de 60 álbuns, dos quais 30 como líder ou co-líder. Esta extensa discografia reflete não apenas a sua dedicação à arte, mas também o seu compromisso em ultrapassar fronteiras e explorar novos horizontes criativos. Os seus álbuns receberam elogios de publicações prestigiadas como Jazz.pt, All About Jazz, Free Jazz Blog, Salt Peanuts, NYC Jazz Records e Ipsilon. A sua música está profundamente enraizada na crença de que ela possui um poder transformador e curativo. Esta abordagem reflete o seu compromisso em contribuir para um mundo melhor e mais harmonioso. Cada performance é pensada para criar momentos de introspecção, ressonância emocional e união, permitindo que a música transcenda as suas fronteiras tradicionais. José faz regularmente tours pela Europa, apresentando-se em festivais e espaços renomados como Area Sismica, Krakow Jazz Festival, Copenhagen Jazz Festival, Aarhus Jazz Festival, Dragon Social Club e Konfrontationen Festival. Além disso, é co-fundador da Phonogram Unit, uma editora criada durante a pandemia de 2020, com o objetivo de lançar música livre e contemporânea dos músicos associados. As suas colaborações estendem-se internacionalmente, trabalhando com músicos renomados como Peter Evans, Susan Alcorn, Michael Formanek, Raoul Van der Weide, Onno Govaert, Joost Buis, Margaux Oswald, Clara Lai, Dirk Serries, Martina Verhoeven, Eve Risser, Aleksandar Scoric, Sakina Abdou, Peter Orins, Andrew Lisle, Bart Maris, John Dikeman, Motoko Honda, Kresten Osgood, Albert Cirera, Zbigniew Kozera e Vasco Trilla, entre outros.

Mais INFO: https://www.joselencastre.com
https://joselencastre.bandcamp.com
https://www.instagram.com/ze_lencastre/
https://www.facebook.com/jose.lencastre.9

Carla Santana
Dedica-se a formas contemplativas de viver e trabalhar o som, criando paisagens sonoras através de field recordings, captações electro-acústicas, síntese analógica/digital e processamento de diversas fontes sonoras. Vive o som pelo seu potencial musical, mas também como objecto artístico. Apresenta as suas criações a solo (concertos, composições audio-visuais, actos sonoros, manifestos) sob o nome Quatroconnection. Participa regularmente em concertos de música improvisada com músicos dos mais variados espectros sonoros, em ensembles como Variable Geometry Orchestra, IKB, Isotope. Toca em duo de electrónicas com Carlos Santos. É membro de Quarto Com Luz (com Samuel Gapp, Michael Schiefel, Helena Espvall e João Valinho), Defiant Illusion (com Gonçalo Almeida, Maria do Mar, José Lencastre). Faz parte do colectivo de música improvisada experimental Lantana (com Joana Guerra, Maria do Mar, Maria Radich, Helena Espvall, Anna Piosik).
https://soundcloud.com/quatroconnection
https://www.instagram.com/carlasantana.qc/

João Valinho, natural dos subúrbios de Sintra, iniciou o seu percurso na música após a conclusão dos seus estudos em Belas Artes, procurando concebê-la nas suas práticas experimentais, com atividade no panorama fulgurante da música criativa de Lisboa, bem como em abordagens interdisciplinares com a dança e o teatro. Projectos em curso: MOVE (Yedo Gibson e Felipe Zenícola), Fashion Eternal, Sonic Tender, Rodrigo Amado Refraction Quartet, Quarto com Luz, Anthropic Neglect, Subplanar. Actuações em festivais incluem: Jazz em Agosto 2021, 2022, 2024, Oct-Loft Jazz Fest 2023 (China), SESC Mirada 2022 (Brazil), Serralves em Festa 2023, Spontaneous Music Festival 2024 (Polónia), Guarda in Jazz 2021, Portalegre JazzFest 2023.

Clara Lai - piano, improvisação e composição:
O seu trabalho enquadra-se na música improvisada e experimental. Interessada na exploração das possibilidades tímbricas, sonoras e harmónicas do instrumento através da livre improvisação, da composição e da interação com outras disciplinas artísticas. Atualmente reside em Barcelona, onde participa em diversos grupos e projetos, em colaboração com outros artistas e em formato de piano solo.




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Double billing •  Maria do Mar e convidados
Feb
8
7:30 PM19:30

Double billing • Maria do Mar e convidados

BILHETEIRA

Maria do Mar, violino e electrónica
João Camões, violeta
Catarina Custódio Silva, trompa
Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica

FOLHA DE SALA

Mar/Camões
Maria do Mar, violino & João Camões, violeta
Um violino e uma violeta. Improvisação acústica, com o mínimo de amplificação possível. Maria do Mar e João Camões, dois músicos de formação clássica que desenvolveram técnicas extensivas para os seus respectivos instrumentos, sempre com o propósito de lhes multiplicar as capacidades físicas, para a criação de uma música que se pretende de pesquisa, exploratória e experimental. Mar tem-se apresentado ao público com os projectos Lantana, Arpyies ou Maihuma, em colaborações com Ernesto Rodrigues, Carlos “Zíngaro”, Joelle Léandre, Olivier Perriquet, Joana Guerra “Chão Vermelho”, Adriana Sá, Mia Zabelka, Sofia Borges, Adriano Orrú, Juan “Cato” Calvi, Maria Radich e muitos mais, e a solo, em vertentes que podem incluir performance, instalação e vídeo, como no caso de gRãO. 

Camões é um dos fundadores de grupos como Open Field, earnear e Nuova Camerata, emparceirado no palco e em disco com nomes como Jean-Marc Foussat, Bertrand Denzler, Carlos “Zíngaro”, Ernesto Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Burton Greene, Elliott Sharp, João Lucas, Evan Parker e Frédéric Blondy. A sua parceria em estreia tem como fundamento a música escrita do século XX, partindo daí para o desconhecido.

 

Arpyies
Maria do Mar, violino e electrónica; Catarina Custódio Silva, trompa; Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica
As três Arpyies de longas asas de abutre: estas mulheres aladas vêm agitar os sons e as gentes, e contradizer o status quo. Vindas de um lugar de inquietude, semeiam a mudança na sucessão inalterada da vida real. Virando tudo do avesso, como na mitologia, mas aqui e agora. O excesso nos máximos e mínimos audíveis, descendo para os densos graves da trompa ou subindo para a cristalinidade suja de uma guitarra. Estabelecendo o equilíbrio nos ares, chega repentinamente um violino em voo picado. Em outras alturas, as três deixam-se levar pelos invisíveis ventos, confundindo-se com eles.

“Feita de subtilezas, mas muito presente, a música revelada pelo trio Arpyies consiste num mergulho no Som e nas formas possíveis de o organizar” 
Rui Eduardo Paes

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Aniversário da Arte 2025  / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project
Jan
17
9:00 PM21:00

Aniversário da Arte 2025 / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

BILHETEIRA

Aniversário da Arte 2025” / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

transmissão em directo para a UER (União Europeia de Rádios)

Hugo Vasco Reis (composição e electrónica)
Trevor McTait (viola d'arco)

FOLHA DE SALA

Sinopse

[PT] "Sonic Figures Project" é um projeto de Hugo Vasco Reis, cuja premissa consiste na escuta e mediação de ambientes sónicos silenciosos, envolvendo experimentação, reflexão, colaboração e criação. Com base em gravações de campo de diferentes contextos políticos, económicos, sociais, estéticos e éticos, é apresentada uma concepção de sons presentes no meio envolvente, nem sempre escutados, devido às limitações da nossa audição. Reflete-se sobre a percepção e memória, incitando a uma nova consciência sónica da realidade “ausente” em que todos vivemos. Seguindo uma abordagem que inclui associações metafóricas, projeta-se um horizonte sónico de intenção, especulação e subjetividade, onde uma gota de água pode ser mais audível do que uma cascata.

[EN] "Sonic Figures Project" is a project by Hugo Vasco Reis, whose premise consists of listening to and mediating silent sonic environments, involving experimentation, reflection, collaboration and creation. Based on field recordings of different political, economic, social, aesthetic and ethical contexts, a conception of sounds present in the surrounding environment is presented, not always listened to, due to the limitations of our hearing. The project reflects on perception and memory, inciting a new sonic awareness of the “absent” reality in which we all live. Following an approach that includes metaphorical associations, a sonic horizon of intention, speculation and subjectivity is projected, where a drop of water can be more audible than a waterfall.

O Art’s Birthday 2025 – Euroradio Ars Acustica Special Evening – com transmissão em directo a partir de vários países, é uma celebração em homenagem ao artista francês Robert Filliou que declarou, a 17 de Janeiro de 1963, que a Arte teria nascido exactamente há 1.000.000 anos, quando alguém deixou cair uma esponja seca num balde de água! Cumprindo a tradição dos anos anteriores, no dia 17 de Janeiro a Miso Music Portugal e a Antena 2 juntam-se à Euroradio (UER) para mais um Aniversário da Arte – Art's Birthday 2025 com a transmissão do concerto "Sonic Figures Project", um projecto de Hugo Vasco Reis.

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Rafael Nunes • recital de acordeão
Nov
26
7:30 PM19:30

Rafael Nunes • recital de acordeão

BILHETEIRA

RAFAEL NUNES acordeão

Programa:

Paráfrasis - Jesús Torres

8'20'' Chrono - Bruno Mantovani

Prelúdio e Fuga Sol# menor BWV 863, WTC1 - J.S. Bach

Aztarnak - Ramon Lazkano

Sonata Nº7 "Misterium" - Anatoly Kusyakov

NOTAS DE PROGRAMA

FOLHA DE SALA

Rafael Nunes (2004), natural de Vila Nova de Poiares, iniciou os seus estudos em2012 na Escola de Concertinas de Serpins. Em 2014, começou a estudar na Academia de Música de Coimbra, inicialmente com aulas de formação musical, e posteriormente naaprendizagem do acordeão com o professor Márcio Cabral. No ano letivo de 2017/2018 ingressou no Conservatório de Música de Coimbra na classe de acordeão do professor Paulo Neto, onde concluiu o Curso Secundário de Música com 20 valores na sua Prova de Aptidão Artística.

Atualmente frequenta o 3º ano da Licenciatura em Música - Variante de Instrumento (Acordeão) na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), em Castelo Branco, na classedo professor Paulo Jorge Ferreira.

Ao logo do seu percurso frequentou masterclasses com Paulo Jorge Ferreira, João Barradas, José Valente, Samuele Telari,Ivan Sverko e Geir Draugsvoll.

É laureado de alguns concursos nacionais e internacionais, de onde se destacam o 1ºPrémio na categoria International Open Trophée 16 & Under Classique, inserido no 69º Troféu Mundial de Acordeão, o 1º Prémio na categoria C do 15º Concurso de Acordeão Folefest e o 1º Prémio na Categoria D do 17º Concurso de Acordeão Folefest.

Como compositor, conta com o 1º prémio no concurso “Nano Músicos Eletroacústicos”, realizado em Dezembro de 2022, organizado pelo Festival DME, com a sua obra “Nonsense” para acordeão e eletrónica, e com a estreia da obra “Fragmentos”, dedicada ao Fragmentos Ensemble, no 17º Festival Síntese, organizado pelo Síntese GMC.

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HEDERA 4TET · música improvisada
Oct
26
7:30 PM19:30

HEDERA 4TET · música improvisada

BILHETEIRA

HEDERA 4TET Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

Estabelecido em 2022 a partir de uma incomum e informal experiência entre quatro violinistas, o coletivo Hedera 4tet é um quarteto composto pelos músicos Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

É com esta formação que pretendemos explorar a música nas suas abordagens mais alargadas, entendendo-se a arte sonora enquanto elemento criativo e enquanto elemento determinado e indeterminado, fruto da improvisação e do equilíbrio de contrastes.

Aliam-se neste grupo duas gerações distintas, estabelecendo-se pontes intergeracionais não que ligam mas que se alimentam e definem mutuamente, linhas que identificam e que são transpostas. Percursos e passados próprios que comunicam entre si, não apenas num sentido finito de um “passar da tocha”, mas sim para partilhar a chama, com outros fogos, que se perpetuam, renovam e enriquecem entre si.

Apresentação em pdf

FOLHA DE SALA

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Philippe Trovão · Sur la Couleur · concerto de lançamento de CD
Oct
15
7:30 PM19:30

Philippe Trovão · Sur la Couleur · concerto de lançamento de CD

Philippe Trovão

BILHETEIRA

Philippe Trovão

PROGRAMA

Jean-Claude Risset (1938–2016)
Voilements, para saxofone tenor e electrónica
Saxtractor, para saxofone tenor e soprano e electrónica
Distyle, para saxofone alto e electrónica
Diptère, para saxofone alto e electrónica

António de Sousa Dias
Va(le)riation 3, saxofone tenor e eletrónica

SINOPSE
“Computer music, why?”, é a pergunta à qual Jean-Claude Risset responde num artigo publicado na Universidade do Texas, em Austin.

FOLHA DE SALA

Cores, responde o compositor.
As cores, ou os timbres, são sem dúvida uma das grandes revoluções que o uso da tecnologia proporcionou à música tanto pela abertura de novas possibilidades na criação sonora, como na composição e na junção do meio acústico com o meio digital.
Jean-Claude Risset foi um dos grandes compositores do séc. XX e XXI. Apesar deste ter escrito várias peças só para instrumento, foi o seu trabalho com eletrónica, “computer music”, que o tornou reconhecido em todo o mundo. O seu profundo interesse pelo timbre levou-o à investigação/exploração e compilação de novas possibilidades sonoras oferecidas pelo uso dos computadores. Foi através da construção de sons, usando como material, que escreveu muitas das suas obras. Risset, deixou-nos, portanto, um legado impressionante, não só de obras que abordam novas formas de pensar e utilizar o som, mas também da sua investigação através das várias ligações com instituições, tais como o IRCAM (Institut de Recherche et Coordination acoustique/musique), em Paris.
O disco aqui apresentado, propõe precisamente honrar esse legado através da gravação das sete obras que Risset escreveu para saxofone e eletrónica.
Para além de quatro obras de Jean-claude Risset, vai ser tocada a versão completa da peça Va(le)riation 3, de António de Sousa Dias. Esta obra foi encomendada pela Associação Projecto DME e trabalhada em contexto de residência artística entre mim e o António, em Setembro de 2023.

BIO
Philippe Trovão é um saxofonista premiado em vários concursos nacionais e internacionais e apresentou-se como solista com ensemble de sopros e orquestra sinfónica em Portugal, Espanha e Itália. Tendo concluído a Licenciatura e o Mestrado em Ensino da Música na Escolas Superior de Música de Lisboa, Trovão completou a sua formação com vários masterclasses e workshops com fugiras de renome internacional. Desenvolve o seu trabalho na área da música contemporânea, com foco em repertório de música mista com electrónica em tempo real, música improvisada, exploração sonora, criação e projectos multidisciplinares com teatro e dança, tanto como saxofonista como artista sonoro. O seu projecto RECAST, sobre a recuperação de obras para saxofone e dispositivos electroacústicos analógicos, deu origem ao seu albúm de estreia como solista. Actualmente, Philippe Trovão, é Professor de Saxofone e Música Contemporânea no Conservatório de Música de Santarém e Professor de Saxofone no Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra. Estuda no Programa Doutoral em Música da Universidade de Aveiro (INET-MD) e lança o seu segundo albúm, Sur la Couleur, um monográfico de Jean-Claude Risset.

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Concrète [Lab] Ensemble · MONOLITE · Concerto final da residência
Jul
31
7:30 PM19:30

Concrète [Lab] Ensemble · MONOLITE · Concerto final da residência

CONCRÈTE [LAB] ENSEMBLE

MONOLITE: Music based on Brutalism

Concert with premieres of the pieces the ensemble will be recording on the week before the concert.

PROGRAMA
obras em estreia absoluta dedicadas ao Concrète [Lab] Ensemble

· Pasquale Punzo · “Vernici” (2024) *
· Maria Vittoria Agresti · “Wasteland” (2024) *
· Matteo Tundo · “Lamiere” (2024) *
· Daniele Vulpiani · “Mining Waste” (2024) *
· Yuri Demetz · “The black and hooded head is speaking” (2024) *

Concrète [Lab] Ensemble
João Quinteiro  -  Direção
Teresa Costa  -  Flauta
Tiago Mourato  -  Clarinete
Pedro Rolo  -  Trombone
Gonçalo Flores  -  Percussão
Rui C. Antunes  -  Violino
Pedro do Carmo  -  Violoncelo
Raquel Leite  -  Contrabaixo

PROGRAMA

BILHETEIRA

O Concrète [Lab] Ensemble é uma formação de geometria variável, exclusivamente dedicada à música de experimentação e investigação e que pretende criar um espaço de relação estreita com os criadores na área da música. Esta formação pauta-se pela abertura à descoberta de novos meios e novos recursos da criação e do pensamento musical atual.

Concrète [Lab] Ensemble is a collective of variable shapes, exclusively dedicated to music experimentation and research, and aiming to create a space of close relationship with artists in the music field. This ensemble is marked by its openness to new means and resources of contemporary creation and thought in music.

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'Fantasia' apresentação do disco de tiorba solo • Tiago Matias
Jun
15
7:30 PM19:30

'Fantasia' apresentação do disco de tiorba solo • Tiago Matias

Tiago Matias - tiorba

Programa com obras de:

Sérgio Azevedo
Luís Cardoso
Fátima Fonte
Anne Victorino d’Almeida
António Chagas Rosa
Fernando Lapa
Ana Seara
Sara Ross
Eva Aguilar
Marco Pereira

‘Fantasia’ reúne 5 obras para tiorba solo dedicadas a Tiago Matias, compostas por Anne Victorino d'Almeida, Sérgio Azevedo, Fernando Lapa, Luís Cardoso e Fátima Fonte. É o primeiro disco a nível mundial composto exclusivamente por música contemporânea para tiorba.

Natural de Aveiro, Tiago Matias finalizou em 2002 o Curso Complementar de Guitarra Clássica no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, obtendo a classificação de 20 valores no exame final de guitarra. Concluiu em 2005 a licenciatura em Guitarra na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi galardoado em vários concursos de guitarra, destacando-se entre eles o 3o prémio no Concurso Legato (Porto, 2000) e o 1o prémio no “Música en Compostela” (Santiago de Compostela, 2004).

Colabora regularmente com os agrupamentos Orquestra Sinfónica Portuguesa, Ludovice Ensemble, Segréis de Lisboa, Sete Lágrimas, Orquestra Barroca da Casa da Música e Divino Sospiro, entre outros.

Gravou 17 discos com alguns destes grupos e tocou nas melhores salas de concerto e festivais de música na Europa e Ásia. Em 2012, com Filipe Faria, fundou o ensemble de música antiga Noa Noa, com o qual edita 4 discos.

Em 2021 gravou e editou o primeiro disco a solo, “Cifras de Viola”, com obras inéditas portuguesas para viola de 5 ordens (guitarra barroca) do período barroco.  O disco foi um dos 4 nomeados para os Prémios Play na categoria de melhor álbum de música clássica/erudita nesse ano. Em 2023 gravou e editou “Sospiro”, para viola de mão (vihuela), com transcrições e arranjos de música renascentista portuguesa. No mesmo ano edita o livro homónimo com as tablaturas e partituras das obras gravadas em disco. “Fantasia” (2024), para tiorba solo, é o terceiro disco a solo, com música contemporânea a si dedicada composta por 5 compositores portugueses. A música gravada é editada em livro no mesmo ano. “Fantasia” é a primeira gravação a nível mundial integralmente composta por música contemporânea para tiorba solo.

Como pedagogo, orientou masterclasses de alaúde e guitarra. Leccionou as mesmas disciplinas no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian e Conservatório Nacional (Lisboa). É director do Quartel das Artes (Oliveira do Bairro), investigador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos e doutorando em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra.

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CLÁUDIO DE PINA
Mar
30
7:30 PM19:30

CLÁUDIO DE PINA

BILHETEIRA

Concerto final de residência

Cláudio de Pina · “Ceci n’est pas un orgue” · Concerto Final da Residência no O’culto da Ajuda
30 de março · 19h30 · O’culto da Ajuda, Lisboa

PROGRAMA
· Cláudio de Pina (n.1977) · "Tiento de falsas – homenaje a Ligeti" (2023)
· Mauricio Kagel (1931-2008) · "Phantasie für Orgel mit Obbligati" (1967)

'Ceci n’est pas un orgue' é um simulacro. Uma tentativa de deslocar este vetusto instrumento do seu habitat. Uma viagem iniciática ao interior deste artífice mecânico. Não existe organista, não existem manuais, não existem registos ou pedaleira, não existem tubos. Não existe o ar. Tudo será uma ilusão acusmática, criada através de programação em computador com o recurso a sons de órgão ibérico e interpretada pela Orquestra de Altifalantes.

A palavra “órgão” deriva do latim organum, que por sua vez deriva do grego antigo ὄργᾰνον (órganon): 1. instrumento, ferramenta; 2. órgão sensitivo; 3. instrumento musical; 4. o material para um trabalho (i.e.: madeira); 5. o produto de um trabalho (i.e.: lenha).
Mas o que é verdadeiramente um órgão de tubos? O que representa e significa? A maioria das pessoas tem uma representação mental do órgão como um colosso mecânico, afastado do público. Localizado em sítios religiosos permeado por uma aura hermética de um repertório e sonoridade fixa. Sempre conotado a Bach e outros compositores seculares. Assumimos que tudo isto é verdade, não obstante, é uma representação mental ínfima da capacidade deste instrumento. Um órgão de tubos é somente, com uma abordagem fenomenológica, um conjunto de sons produzidos por uma panóplia de aerofones. Tudo o resto não é necessário para significar o órgão. O próprio som é o seu significante, apoiando-nos em Saussure.
É praticamente impossível dissociar este instrumento com o local que habitualmente ocupa, a igreja. Será? As igrejas são lugares de culto, logo faz todo sentido realizar esta apresentação no O’culto da Ajuda.

“Pois o que é o Homem sem os seus desejos sem o livre arbítrio e sem o poder de escolha, senão um registo de um órgão de tubos” Memórias do Subterrâneo (Dostoevsky, 1834).

BIO
Cláudio de Pina é um artista sonoro, organista, improvisador, compositor e investigador português. Tem vindo a acumular experiência em diversas áreas da música instrumentos de teclas, música electroacústica, acústica, síntese sonora, órgão, interpretação e paisagem sonora.

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Quarteto Messiaen -   • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
24
5:00 PM17:00

Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano), Tiago Maia (clarinete)

PROGRAMA

Francisco Joaquim –“ Opinião obstante “ (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Olivier Messiaen – “Quarteto para o fim do tempo”

O Quarteto Messiaen foi formado em setembro de 2022 na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. O quarteto é constituído por Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano) e Tiago Maia (clarinete). Atualmente, os membros do quarteto estudam em cidades como Porto, Basel e Lausanne.

O grupo foi orientado por Pedro Burmester, e tiveram também a oportunidade de trabalhar com Caspar Frantz.

Foram selecionados para integrar a Temporada de Música de Câmara Jovem da APAM no O’culto da Ajuda em parceria com a Miso Music (março de 2024).

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa  

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Trio.2  • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
10
5:00 PM17:00

Trio.2 • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Trio.2: Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo)

PROGRAMA

Diana Andrashenko – “Quadro sobre uma noite estrelada”  (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Claude Debussy – “Trio em Sol Maior”

Trio.2 é um grupo constituído por Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo).

Foi criado no âmbito da disciplina de Música de Câmara na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE)em 2023 e atualmente trabalha com o professor Carlos Azevedo.

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa 

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Xenagos Trio   • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
3
5:00 PM17:00

Xenagos Trio • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

Xenagos Trio   • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Rui Soares (clarinete), Beatriz Rios (fagote), Rafael Pinto (piano)

PROGRAMA

Mariana Marques Coelho  - "É do silêncio que nasce a minha sombra"  (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Lino Fernandes Pinto -  "MeraKimera"  (estreia)
   - 1. Presto
   - 2. Largo
   - 3. Vivace

Max Bruch -  "8 pieces, op. 83"  (4 primeiras peças)
     - 1. Andante
     - 2. Allegro con moto 
     - 3. Andante con moto
     - 4. Allegro Agitato

Telmo Marques -  "4 Case Studies" –

Formado no âmbito da cadeira de música de câmara da classe do Professor Carlos Azevedo na ESMAE (Escola Superior de Artes e Música do Espetáculo),Trio Xenagos iniciou a sua atividade em 2020. O grupo é constituído por Rui Soares (clarinete), Beatriz Rios (fagote) e Rafael Pinto (piano).

Interpretam obras musicais de vários períodos da história da música de compositores como J. Brahms, L. v. Beethoven, M. Bruch, M. Glinka e Telmo Marques.

Enquanto grupo já realizaram apresentações públicas em locais como a Casa Branca de Gramido (Gondomar), ESMAE (Porto) e Biblioteca Memorial D. Domingos de Pinho Brandão (Arouca).

O objetivo principal do Trio Xenagos é explorar e divulgar a vertente da música de câmara realizando performances em vários palcos, principalmente, a nível nacional e incrementar novo repertório, nomeadamente de compositores portugueses, uma vez que a sua formação não é convencional.

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa 

 
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Quarteto Metamorfose • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Feb
25
5:00 PM17:00

Quarteto Metamorfose • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

Quarteto Metamorfose • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Pedro Rebelo (1º violino), João Sá (2º violino),
Djonathan Silva (viola d’arco), Carolina Costa (violoncelo)

PROGRAMA

Anton Webern – “Langsamer Satz”
Tiago Quintas – “(in)distinguível” (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal
György Ligeti – “Andante and Allegretto for String Quartet”
Dimitri Shostakovich – “Quarteto n°11”

O Quarteto Metamorfose foi formado em setembro de 2022 na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. O quarteto é constituído por Pedro Rebelo (1º violino), João Sá (2º violino), Djonathan Silva (viola d’arco) e Carolina Costa (violoncelo).

O grupo foi orientado por Vítor Vieira, 1º violino do Quarteto de Cordas de Matosinhos, um dos grupos de música de câmara mais ativos e estabelecidos do país. Tiveram também a oportunidade de trabalhar com professores como Anaïs Tamisier, Johannes Meissl, Peter Schuhmayer e Wolfgang Klos.

Em 2023 foram premiados com o 2º prémio do nível superior na VI Edição do Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva. Participaram também na edição de 2023 do Showcase@Fundão da Artway, onde foram vencedores do prémio do público.

Foram selecionados para integrar a Temporada de Música de Câmara Jovem da APAM no O’culto da Ajuda em parceria com a Miso Music (fevereiro de 2024).

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa 

 
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