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CICLO PERCUSSÃO -Nuno Morão • Som Alvo

  • O'culto da Ajuda 25 Travessa Zebras Lisboa, Lisboa, 1300 Portugal (map)

Nuno Morão

SOM ALVO

BILHETEIRA

Som Alvo é o projecto de percussão solo de Nuno Morão, criado em 2011 a partir de um convite da Granular. Em 2018, foi gravado o disco homónimo, com sete composições que desvendam uma viagem musical baseada na exploração tímbrica e polirrítmica de um conjunto de percussão com 7 membranofones (djembé, darbouka, conga, timbalões, bongós, bendir e adufe). Em 2020, a adição de um pórtico com sinos e gongos permitiu expandir as potencialidades tímbricas e rítmicas deste instrumento-constelação, e desde então está em curso a construção de uma linguagem musical que pode ir desde uma prática ancestral, primeva, do ritmo, até à evocação de estados de contemplação e meditação potenciados pela subtil repetição de padrões melódicos.

SOM

https://nunomorao.bandcamp.com/album/som-alvo

VÍDEOS

Som Alvo teaser III: https://vimeo.com/691199167

apresentação EIRA #1: https://www.youtube.com/watch?v=FbOugdey3Ac

apresentação gnration: https://www.youtube.com/watch?v=jTkKZhnIhhE

“Apoio: OSSO colectivo”

IMPRENSA
"A abordagem de Morão a esta viagem percussiva centrou-se numa incursão polirrítmica por
geografias tórridas e pulsantes – congruentes com “a quente noite de Agosto” em que a sessão de
gravação foi realizada –, em que certos motivos rítmicos foram repetidos, com ligeiras variações
de tempo, intensidade e até de forma, em progressão, ora gizando geometrias cromáticas ricas
em ressonâncias e angulosidades, ora percorrendo planícies desérticas em que pelo caminho são
invocadas tribos e identidades primitivas. Foram por aqui desenhadas trajectórias circulares,
tautológicas, fruto de uma prática contínua de progressiva simbiose com o instrumento, que tanto
originaram hipnóticas meditações, encantadoras mesmo da mais frívola das mentes, como rituais
purgativos impregnados de voodoo e magia negra.

(...)

"Ouvintes habituados a música moldada com formas sonoras mais “tradicionais” – i.e., música
melodizada e harmonizada – poderão ter dificuldade em transcender na musicalidade aqui
presente, que é primeva, primordial. Ainda assim, “Som Alvo” é um álbum que logra atingir em
pleno os objectivos a que se propôs, constituindo uma audaz viagem rítmica que combina
harmoniosamente com uma tarde a ouvir dois trabalhos seminais de dois expoentes da
percussão, curiosamente ambos lançados em 1966, viz., “Drums Unlimited” de Max Roach
(Atlantic Records) e “Percussion Ensemble” de Milford Graves (ESP-Disk)."
in beatsforpeeps.com/2022/05/23/nuno-morao-som-alvo/, por João Morado.